Deutsche Bank usará robôs para substituir 18 mil funcionários em plano de reestruturação radical

Presidente da Universidade do Nordeste, Joseph Aoun, disse que acredita que a inteligência artificial (IA) eliminará 50% dos empregos americanos

20 de Noviembre de 2019 4:52 PM Actualizado: 20 de Noviembre de 2019 4:52 PM

Por Katabella Roberts, Epoch Times

O Deutsche Bank substituirá 18 mil funcionários por robôs como parte de seu plano radical de reestruturação, de acordo com o Financial News.

Mark Matthews, chefe de operações do banco corporativo e de investimentos da Deutsche, disse que o programa de robôs, chamado Operations 4.0, está aumentando a produtividade. Isso permitiu ao banco “redistribuir capacidade”.

Ele disse que o programa também ajudou a economizar “680 mil horas de trabalho manual”. Até agora, “o banco tem utilizado robôs para processar 5 milhões de transações em seu banco corporativo e emitir 3,4 milhões de cheques em seu banco de investimentos”.

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“A [contagem] continuará diminuindo; não há dúvida sobre isso. Nosso modelo é para reduzir custos e, ao mesmo tempo, melhorar nosso ambiente de controle e a experiência do cliente”, afirmou Matthews.

O banco multinacional de investimentos anunciou em julho que cortaria 18 mil vagas de emprego até 2022 como parte de uma revisão de US$ 8,3 bilhões que o CEO Christian Sewing chamou de “a mais completa reestruturação do nosso banco em duas décadas”.

Desde o anúncio da reestruturação em julho, a empresa já cortou 1.000 empregos, enquanto 4.700 vagas foram canceladas desde o início do ano, confirmou o porta-voz do banco alemão na segunda-feira (18).

No informe de lucratividade de outubro, o Deutsche Bank registrou US$ 349 milhões em “encargos relacionados a compensação e transformação”, enquanto a receita líquida caiu 15%.

Enquanto isso, o banco deve perder mais de US$ 5 bilhões este ano, pois paga pela reestruturação e sofreu queda de receita nos últimos sete anos, informou a agência Karma.

A notícia chega em meio a um ano difícil para os bancos, com um número total de cortes de empregos anunciados pelas instituições bancárias em 2019, que aumenta para quase 60 mil, informou a agência de notícias Bloomberg em setembro.

Segundo a publicação, a maioria desses bancos está sediada na Europa, onde taxas de juros negativas e a desaceleração econômica levaram os financiadores a aumentar as reduções de custos.

Em julho, o presidente da Universidade do Nordeste, Joseph Aoun, disse que acredita que a inteligência artificial (IA) eliminará 50% dos empregos americanos.

Ao falar durante um evento organizado pelo American Enterprise Institute, Aoun argumentou que cada pessoa precisa “dominar como interagir com as máquinas” à medida que a inteligência artificial se desenvolve.

Aoun já havia escrito sobre o uso da IA em seu livro “À prova de robô: ensino superior em inteligência artificial”. Lá, ele afirma que “os alunos precisarão de alfabetização de dados para gerenciar o fluxo de grandes quantidades de dados (big data), alfabetização tecnológica para saber como suas máquinas funcionam, além da alfabetização humana – humanidades, comunicação e design – para saber como funcionam como seres humanos”.

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