Empresa brasiliense pediu R$ 300 mil por “identificar” navio grego como poluidor

Ibama se negou a pagar R$300 mil cobrados pela empresa de tecnologia geoespacial Hex

Por Diário do Poder
15 de noviembre de 2019 4:23 PM Actualizado: 15 de noviembre de 2019 4:23 PM

Fonte do Ministério do Meio Ambiente confirmou à coluna que o Ibama se negou a pagar R$300 mil cobrados pela Hex, empresa brasiliense de tecnologia geoespacial, em troca da “descoberta” de que um navio grego seria o responsável pelo despejo do petróleo venezuelano no oceano Atlântico.

Desde o início, os técnicos do Ibama receberam com reservas o laudo da Hex apontando o navio Bouboulina como origem da poluição. Procurada, a empresa não respondeu aos questionamentos da coluna.

A posição do Ibama acabou fortalecida, no governo, pelo fato de as investigações não conseguirem confirmar os estudos da Hex.

Também procurado, o Inpe se recusou a referendar as conclusões da empresa brasiliense, preferindo se utilizar do próprio acesso a satélites.

O laudo culpando o navio Bouboulina foi acatado pela Polícia Federal, que, aliás, não tem expertise em investigações de crimes do gênero.

Vários outros laudos de rastreamento, no Brasil e Estados Unidos, também concluíram que o navio grego não foi a origem do óleo. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

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