Exílio cubano organiza para abril seu ‘Primeiro Concerto Anti-Comunista nos EUA’

"Como testemunhas da mais antiga ditadura comunista da América Latina, o exílio cubano oferece uma plataforma fraterna e solidária para as comunidades exiladas da Venezuela, Nicarágua e todos os países que estão enfrentando esse mal"

Por Anastasia Gubin, Epoch Times
21 de Diciembre de 2019 1:37 PM Actualizado: 21 de Diciembre de 2019 1:37 PM

O exílio cubano anunciou pelo Facebook que realizará o primeiro concerto anti-comunista nos Estados Unidos.

O evento está sendo organizado por meio do site “Primeiro Concerto Anti-Comunista nos EUA”, para 11 de abril de 2020 no James L. Knight Center em Miami, um grande complexo de convenções localizado no coração do distrito comercial de Miami.

“Faz parte de um movimento musical histórico, com o objetivo de denunciar a ameaça que o comunismo representa para o mundo”, destaca a nota na rede social, pedindo que todos “se alinhem” para se anunciar.

“Mais de vinte artistas internacionais no palco unirão suas vozes contra o comunismo”, acrescenta.

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Entre os inscritos está Willy Chirino, que de acordo com relatos das redes sociais, deixou Cuba aos 14 anos após o início da ditadura de Fidel Castro. Ele tem cerca de 20 álbuns gravados nos Estados Unidos.

Também se apresentará o cantor e compositor Amaury Gutiérrez, vencedor do Grammy Latino em 2011, o jazzista Arturo Sandoval, o ator e músico Jencarlos Canela, Frankie Marcos & Clouds, Marisela Verena, Lena Burke, Malena Burke, Gorki Aguila, Carlos Oliva e muitos outros.

“Como testemunhas da mais antiga ditadura comunista da América Latina, o exílio cubano oferece uma plataforma fraterna e solidária para as comunidades exiladas da Venezuela, Nicarágua e todos os países que estão enfrentando esse mal”, disseram os organizadores em seu anúncio.

De fato, segundo a imprensa local, o convite foi muito bem recebido no sul da Flórida, não apenas pela comunidade cubana, mas por todos os que sofreram com ditaduras socialistas na América Latina. “Trata-se de neutralizar o chamado intercâmbio cultural que, desde a época de Barack Obama, tem sido uma maneira”, disse a Radio y Televisão Martí.

O concerto será precedido por duas importantes campanhas digitais. Uma é a campanha “Eu digo presente ao primeiro concerto anticomunista nos EUA” e a campanha “Por que sou anticomunista?”. Ambas serão promovidas em todas as plataformas sociais para garantir sua divulgação.

Ambas as campanhas incluirão vídeos ou mensagens de texto que serão divulgadas nas plataformas de mídia social nos meses anteriores ao show. Os organizadores convidaram “presidentes, dignitários, funcionários públicos, personalidades do rádio, televisão, imprensa e público em geral” para compartilhar.

Os organizadores compartilharão vídeos de artistas, autoridades e do público que expressam o que significa o comunismo ou como ele o vivenciou, incluindo “o que os fez sofrer mais com o comunismo, o que os afetou mais”.

Cubano-americanos agitam bandeiras cubanas enquanto marcham no centro de Miami em 6 de janeiro de 2000 (ROBERTO SCHMIDT / AFP via Getty Images)
Cubano-americanos agitam bandeiras cubanas enquanto marcham no centro de Miami em 6 de janeiro de 2000 (ROBERTO SCHMIDT / AFP via Getty Images)

“Eu estou de acordo e quero que deixemos esse pequeno alento dizendo que somos opositores do comunismo e a favor de que as pessoas possam ir para onde quiserem e onde tudo é democraticamente”, disse um dos entrevistados da Rádio Martí.

De Miami, o Prêmio Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa disse à Rádio Televisión Martí no início de dezembro que “a qualquer momento o povo cubano nos surpreenderá”.

“Infelizmente, há 60 anos, o povo cubano sofre com uma terrível ditadura que parece ter destruído as raízes [a favor da liberdade, a favor da democracia]; acho que não, acho que essas raízes ainda estão lá e que a qualquer momento o povo cubano nos surpreenderá”, afirmou Vargas Llosa.

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