Felipe VI defende direitos humanos e democracia diante do líder cubano Díaz Canel (Vídeo)

Suas Majestades, nesta quinta-feira, dia 14, encerraram sua décima visita de Estado depois das anteriores realizadas na França, México, Portugal, Japão, Reino Unido, Peru, Marrocos, Argentina e Coreia do Sul

15 de noviembre de 2019 1:16 PM Actualizado: 15 de noviembre de 2019 1:16 PM

Por Eduardo Tzompa, Epoch Times

Em 13 de novembro, o rei da Espanha, Felipe VI, tornou-se o primeiro monarca espanhol a visitar Cuba e participar de um jantar no antigo Palácio dos Capitães Gerais. Durante seu discurso, ele falou sobre a concepção de direitos humanos universais, defendeu seu respeito e enfatizou que é o próprio povo cubano que deve decidir sobre o seu futuro, de acordo com um comunicado da Casa Real.

Sua Majestade agradeceu ao líder do regime comunista cubano por seu convite para a comemoração dos 500 anos de Havana e falou algumas palavras destacando as contribuições da Espanha para o mundo.

“A Espanha trouxe consigo instituições, ideias e valores. Os fundamentos do Direito Internacional, a concepção dos direitos humanos universais, o debate sobre a guerra justa, foram contribuições que deram origem ao que conhecemos como a Era Moderna. Tudo isso faz com que, em conjunto, «nossa» história se destaque como algo único e extraordinário no mundo», disse o monarca espanhol.

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Don Felipe destacou que é necessário adaptar-se às novas mudanças para não perder a oportunidade de fazer parte do desenho do futuro, ressaltando que a mudança deve emanar das forças sociais e políticas de um país de forma a representar a vontade do cidadão.

Nesse sentido, ele expressou a necessidade de que se estabeleçam instituições que representem os cidadãos protegendo a liberdade de expressão, de associação ou de reunião.

Sua Majestade deu como exemplo a constituição espanhola de 1978 baseada no consenso e na reconciliação que marcou uma era totalmente democrática em seu país.

Don Felipe destacou que a democracia é a melhor maneira de defender os direitos humanos, a liberdade, a dignidade das pessoas e os interesses dos cidadãos. Além disso, fortalece as instituições que permitem que o progresso e o bem-estar das pessoas possam fazer frente aos riscos e desafios que inevitavelmente surgem ao longo do tempo.

Rei Felipe VI da Espanha participa de um jantar no Palácio dos Capitães Gerais em 13 de novembro de 2019 em Havana, Cuba (Carlos Alvarez / Getty Images)
Rei Felipe VI da Espanha participa de um jantar no Palácio dos Capitães Gerais em 13 de novembro de 2019 em Havana, Cuba (Carlos Alvarez / Getty Images)

Ele pediu a Díaz Canel para oferecer aos cidadãos oportunidades de acessar tecnologia, viajar, receber visitantes de outros países e gerar iniciativas de negócios.

Ele também mencionou os intercâmbios culturais no campo literário, como as contribuições de Lezama Lima, Alejo Carpentier e Dulce María Loynaz à literatura espanhola.

Felipe e Letizia se encontraram na manhã de 13 de novembro com membros da comunidade espanhola que conta com 140 mil habitantes, para os quais o rei falou algumas palavras: “Nada do que acontece em Cuba é estranho à Espanha e nada do que acontece na Espanha é estrangeiro para Cuba. Vocês, espanhóis – e também cubanos – são a expressão viva de quanto isso une nossos povos.”

Suas Majestades, nesta quinta-feira, dia 14, encerraram sua décima visita de Estado depois das anteriores realizadas na França, México, Portugal, Japão, Reino Unido, Peru, Marrocos, Argentina e Coreia do Sul.

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