Guaidó participará de fórum paralelo à Assembleia Geral da ONU

Por EFE
05 de septiembre de 2019 4:04 PM Actualizado: 05 de septiembre de 2019 4:04 PM

Nova Iorque, 5 set (EFE)- O líder do Parlamento da Venezuela, Juan Guaidó, será um dos conferencistas do fórum Concórdia, em Nova Iorque (EUA), realizado paralelamente à Assembleia Geral da ONU, que também acontecerá na cidade e terá a presença do presidente do país, Nicolás Maduro.

O fórum, que será realizado nos dias 23 e 24 deste mês, confirmou nesta quinta-feira que, além de Guaidó, também estarão presentes David Smolansky, cofundador do partido Vontade Popular e coordenador da Organização dos Estados Americanos para a crise de migrantes e refugiados venezuelanos, e a ativista opositora venezuelana Lilian Tintori.

Embora o Concórdia dê muitos detalhes sobre suas conferências, a participação dos opositores no fórum é entendida como um ato prévio ao discurso de Maduro na Assembleia Geral. Segundo informações provisórias da ONU, está previsto que Maduro discurse na tarde do próximo dia 26.

Em entrevista divulgada ontem em suas redes sociais, Guaidó afirmou que continuará como chefe de Estado interino – ele se autoproclamou presidente do país e foi reconhecido por outros como tal – «até conseguir uma eleição» e embora deixará de ser, no ano que vem, líder do Legislativo.

Além disso, ele alegou trabalhar para que na Venezuela haja uma «transição pacífica» de poder com a participação «de todos os setores» em meio à grave crise econômica e política que levou cerca de 4 milhões de pessoas a deixarem o país nos últimos anos, de acordo com números da ONU.

O embaixador da Venezuela na ONU, Samuel Moncada, disse em julho que os Estados Unidos desejam que a Assembleia Geral vote sobre a retirada de credenciais a representantes do governo de Maduro, embora nem Washington ou sua missão permanente tenham se referido a isso.

No ano passado, Maduro esteve presente na Assembleia e criticou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Na ocasião, ele se encontrou em Nova Iorque com Miguel Díaz-Canel, que tinha acabado de assumir a presidência de Cuba.

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