Irã não surpreende ao descumprir compromissos, diz secretário dos EUA

Por EFE
07 de septiembre de 2019 4:33 PM Actualizado: 07 de septiembre de 2019 4:33 PM

Paris, 7 set (EFE)- O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Mark Esper, disse neste sábado em Paris que não está surpreendido com o Irã pela ativação de centrífugas avançadas para gerar urânio enriquecido porque o país islâmico «violou os acordos nucleares durante muitos anos».

«Não me surpreende», respondeu Esper quando questionado em entrevista coletiva em Paris ao lado da ministra de Defesa da França, Florence Parly, sobre o anúncio de que o Irã já ativou centrífugas.

Na opinião de Parly, após esse anúncio a França não pode «mais que confirmar o objetivo de fazer com que o Irã respeite o acordo de Viena» assinado em 2015.

Esse acordo, do qual o presidente Donald Trump retirou os EUA após chegar ao poder, obriga o Irã a abandonar os procedimentos para desenvolver a bomba atômica. Em troca, os outros países signatários suspendem as sanções econômicas aplicadas ao país islâmico.

A tensão entre Irã e EUA se transferiu nas últimas semanas para o estreito de Ormuz, onde o governo americano iniciou a operação militar Sentinel para impedir o sequestro de petroleiros e outros navios pelas autoridades iranianas.

A França, que procura restabelecer o diálogo entre as duas partes, apoia uma missão naval europeia de observação para garantir uma «presença dissuasiva» em torno desse estreito. A ministra francesa insistiu que «não há nenhuma concorrência entre essas iniciativas, e sim uma boa coordenação».

Segundo ela, o governo francês apostou nessa missão naval europeia, diferente da americana, como parte da vontade de «diminuir a tensão com o Irã». Já Esper declarou que a operação Sentinel procura «garantir a livre navegação» no estreito de Ormuz.

Além da crise iraniana, Parly ressaltou que o compromisso da França na Otan «é total» e, diante das suspeitas americanas, garantiu que as iniciativas europeias no âmbito da defesa «reforçam a aliança» porque aumentam as capacidades dos europeus.

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