Irã nega estar envolvido no ataque à embaixada dos EUA no Iraque

Manifestantes prometem continuar no local

Por terça livre
02 de Enero de 2020 8:08 PM Actualizado: 02 de Enero de 2020 8:08 PM

O governo do Irã negou ontem (1/1), estar envolvido no ataque à embaixada norte-americana em Bagdá que se iniciou na terça-feira. Em resposta às acusações dos EUA, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Abas Musaví, disse que o seu país está sendo alvo de “uma espécie de obscenidade americana e erros de cálculo repetitivos”.

Abas Musaví considerou que as acusações dos EUA contra o Irã são um insulto ao povo do Iraque.

No Iraque, continua tenso o clima. Washington informou que vai reforçar a presença militar na região. Os manifestantes prometem não abandonar o local até que os Estados Unidos deixem o país.

A coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque “Le Hachd al-Chaabi” ordenou hoje aos seus partidários que abandonem o cerco complexo diplomático, mas uma das facções mais radicais recusa-se a cumprir a ordem.

“Le Hachd” apelou em comunicado aos seus partidários que relocalizem o protesto para outra zona da cidade, mas o responsável da brigada do Hezbollah disse que os seus homens permanecerão no local.

A França “condenou firmemente” o ataque à embaixada norte-americana e expressou “total solidariedade” com os Estados Unidos. A declaração foi feita pela ministra da Defesa francesa, Florence Parly.

“A França condena firmemente os ataques perpetrados contra as instalações da Coligação Internacional no Iraque e as tentativas de intrusão no perímetro da embaixada norte-americana em Bagdá”, disse.

Informações: Agência Brasil

Cómo puede usted ayudarnos a seguir informando

¿Por qué necesitamos su ayuda para financiar nuestra cobertura informativa en Estados Unidos y en todo el mundo? Porque somos una organización de noticias independiente, libre de la influencia de cualquier gobierno, corporación o partido político. Desde el día que empezamos, hemos enfrentado presiones para silenciarnos, sobre todo del Partido Comunista Chino. Pero no nos doblegaremos. Dependemos de su generosa contribución para seguir ejerciendo un periodismo tradicional. Juntos, podemos seguir difundiendo la verdad.