Mãe de Julén está grávida do terceiro filho e diz que vai contar a ele sobre seus irmãos

Por ANASTASIA GUBIN
03 de octubre de 2019 10:50 PM Actualizado: 04 de octubre de 2019 2:03 AM

Os pais de Julen, o menino espanhol de 2 anos que atraiu a atenção do mundo depois de cair em um poço profundo em Totalán, Málaga, esperam o terceiro filho.

A mãe, Victoria Garcia, disse à ABC que está grávida. Ela tem apenas um mês e meio e reconhece que está meio «tonta» ao dizer que está grávida.

Ela não sabe se é menino ou menina, nem se gosta de futebol como seu pai e Julen, mas seja quem for, a Sra. García pretende ensinar quem são seus irmãos e como encheram a casa de alegria quando estavam vivos.

A esposa mostrou à ABC que está usando uma tatuagem no braço direito, onde ela tatuou o rosto de seus dois filhos falecidos, Oliver, que morreu primeiro de uma doença, e Julen, cuja tentativa de resgate manteve todos esperançosos 13 dias em janeiro passado até a Brigada de Resgate Mineiro das Astúrias o encontrar sem vida.

Eles são os rostos de meus «dois anjos», disse ela.

Cadeia para os culpados

Os pais pediram três anos e seis meses de prisão para o proprietário da terra, David Serrano, onde estava o poço onde seu filho caiu em 13 de janeiro. A causa é de homicídio imprudente.

A advogada da família, Antonia Barbas, explicou à agência EFE que, neste caso, a negligência é «extremamente grave» e lamenta que Serrano não tenha se desculpado pelo que aconteceu.

“Ele apenas se limitou a acusar o caseiro, a equipe de resgate e os pais para tentar evitar uma responsabilidade clara”, sendo que, além disso, no caso “uma multidão de infrações regulatórias coincidem” e até o Conselho da Andaluzia também abriu processo por infração muito grave em matéria de segurança de mineração.

A carta de acusação afirma que “estamos diante de uma pessoa que dispensou a observância de qualquer medida de segurança, não obteve as permissões administrativas regulatórias para a construção que realizou”, o que foi “decisivo no resultado produzido”.

«Ele não avisou ou sinalizou a presença do poço de forma alguma e os resultados gerados por tal imprudência, a morte de uma criança de 2 anos de idade, são extremamente graves».

O advogado diz na acusação que Serrano, em vez de se desculpar, enviou um relatório aos pais preparado pelo irmão do advogado de defesa, arquiteto técnico, que descreve que uma picareta de ferro foi responsável pela morte da criança por eles  «não terem cuidado do filho».

«Quando foi sua total falta de respeito pelas normas de segurança e até mesmo a lógica elementar de advertência da presença de um perigo real e oculto a olho nu que desencadeou o resultado fatal que todos sabemos», indica o documento.

O advogado disse à Efe que, neste caso, é necessário levar em conta «a seriedade da ação do réu, para a ação e o resultado dela, bem como sua própria conduta».

O Ministério Público de Málaga apresentou seu documento de acusação no mês passado e solicitou três anos de prisão para o proprietário da terra pelos mesmos critérios de não sinalizar ou avisar a presença do poço.

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