Trump oferece terroristas do ISIS a Macron

Trump e Macron se encontraram na Winfield House, em Londres, durante vários dias de reuniões entre líderes envolvidos na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)

04 de Diciembre de 2019 9:56 AM Actualizado: 04 de Diciembre de 2019 9:56 AM

Por Zachary Stieber, Epoch Times

O presidente Donald Trump ofereceu ao presidente francês, Emmanuel Macron, terroristas do ISIS que estão atualmente presos na Síria, dizendo a ele em 3 de dezembro: “Você gostaria de ter alguns bons combatentes do ISIS? Eu posso dar alguns para você.”

Macron pareceu não ter gostado muito do comentário, que foi feito depois que Trump descreveu os terroristas presos.

“Temos um grande número de militantes capturados, de combatentes do ISIS na Síria. E todos estão trancafiados, mas muitos são da França, muitos da Alemanha e do Reino Unido. Especialmente da Europa. E alguns dos países concordam. Eu não conversei com o presidente sobre isso”, disse ele.

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Trump havia dito anteriormente que outros países deveriam dar um passo à frente e pegar de volta seus cidadãos que se tornaram terroristas do ISIS. Ele mencionou isso no início deste ano como uma das principais razões para retirar a maioria das tropas americanas da Síria.

Nesta terça-feira (3) em Londres, Macron respondeu, dizendo a repórteres: “Teremos uma abordagem caso a caso. Mas para mim, o primeiro objetivo na região é terminar o trabalho contra o ISIS. E não cometer erros. Seu problema número um não são os combatentes estrangeiros. Estes são os combatentes do ISIS na região e eles têm cada vez mais combatentes por causa da situação atual.”

“Porque às vezes os Estados Unidos podem se sentir tentados, não digo o presidente Trump, mas a imprensa poderia, para dizer que é uma responsabilidade europeia. Lamento dizer que temos algumas pessoas, mas se você não vê a realidade das situações, essa é a primeira coisa: não seja ambíguo com esses grupos”, acrescentou.

Presidente Donald Trump e o presidente francês Emmanuel Macron conversam durante reunião na Winfield House, em Londres, em 3 de dezembro de 2019 (Ludovic Marin / AFP via Getty Images)
Presidente Donald Trump e o presidente francês Emmanuel Macron conversam durante reunião na Winfield House, em Londres, em 3 de dezembro de 2019 (Ludovic Marin / AFP via Getty Images)
Presidente Donald Trump e o presidente francês Emmanuel Macron conversam durante reunião na Winfield House, em Londres, em 3 de dezembro de 2019 (Ludovic Marin / AFP via Getty Images)
Presidente Donald Trump e o presidente francês Emmanuel Macron conversam durante reunião na Winfield House, em Londres, em 3 de dezembro de 2019 (Ludovic Marin / AFP via Getty Images)

Trump também disse que considerou aplicar tarifas a alguns produtos na França porque o país implementou um imposto sobre empresas de tecnologia com sede nos Estados Unidos, como o Google.

“Nós discutimos isso. Talvez façamos isso com impostos. Podemos resolver isso facilmente através de impostos. São empresas americanas, as empresas de tecnologia de que ele está falando não são minhas favoritas, porque não estão exatamente a meu favor, mas tudo bem. São empresas americanas. Queremos tributar empresas americanas. Isso é importante. Queremos taxá-los. Não há mais ninguém para cobrar impostos delas”, disse Trump.

“E como o presidente sabe, tributamos o vinho e temos outros impostos programados. Preferíamos não fazê-lo. Ou isso funciona ou então teremos que corrigir tornar os impostos benéficos para ambas as partes. E o imposto será substancial e não tenho certeza de que chegará a isso, mas pode ser.”

Trump disse que Estados Unidos e França fizeram coisas boas como parceiros, incluindo lutar contra o Islã radical, e que ele estava ansioso para se reunir em particular com Macron.

Trump e Macron se encontraram na Winfield House, em Londres, durante vários dias de reuniões entre líderes envolvidos na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

Tanto Macron quanto Trump criticaram a Turquia, membro da OTAN, e Macron disse que a Turquia não deve fazer parte do grupo se continuar comprando o sistema de mísseis S-400 da Rússia.

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