Boeing reconhece que deveria ter retirado 737 MAX de circulação após 1ª queda

Por EFE
06 de Noviembre de 2019 5:36 PM Actualizado: 06 de Noviembre de 2019 5:36 PM

Nova Iorque, 6 nov – O CEO da Boeing, Dennis Muilenburg, reconheceu nesta quarta-feira publicamente que se tivesse antes toda a informação que possui agora a empresa teriam retirado de circulação os modelos 737 MAX depois do primeiro acidente, o que teria evitado o segundo.

Em outubro de 2018, um 737 MAX 8 da companhia aérea indonésia Lion Air caiu, causando a morte de 189 pessoas, incluindo todos os passageiros e a tripulação. Cinco meses depois, uma aeronave do mesmo modelo da Ethiopian Airlines se acidentou em circunstâncias similares, deixando 157 mortos.

Desde então, todos os 737 MAX 8 foram retirados de circulação, causando uma grave crise de confiança, e levou a Boeing a tentar melhorar o software do avião para receber as atualizações necessárias para continuar voando.

Muilenburg externou nesta quarta, em Nova Iorque, durante entrevista organizada pelo jornal “The New York Times”, o próprio mal-estar por não ter mantido o modelo em terra após a primeira queda e disse que a empresa tomará decisões melhores no futuro. “Se soubéssemos de tudo desde aquela época, teríamos aterrissado os aviões depois do primeiro acidente”, destacou.

Perguntado se a Boeing mudará o enfoque caso ocorra algo similar em seus aviões, o CEO acenou positivamente. “Acredito que nos veremos ainda mais inclinado nessa direção. Sempre seremos uma companhia que analisará os dados por trás do que ocorrer e tomará decisões boas e sólidas”, disse.

Recentemente, o conselho de diretores da Boeing retirou Muilenburg das atribuições de presidente executivo para que possa se concentrar em administrar a crise.

Cómo puede usted ayudarnos a seguir informando

¿Por qué necesitamos su ayuda para financiar nuestra cobertura informativa en Estados Unidos y en todo el mundo? Porque somos una organización de noticias independiente, libre de la influencia de cualquier gobierno, corporación o partido político. Desde el día que empezamos, hemos enfrentado presiones para silenciarnos, sobre todo del Partido Comunista Chino. Pero no nos doblegaremos. Dependemos de su generosa contribución para seguir ejerciendo un periodismo tradicional. Juntos, podemos seguir difundiendo la verdad.