Com leve desaceleração de taxa anual, EUA cresce 2% no segundo trimestre de 2019

Por EFE
26 de septiembre de 2019 3:07 PM Actualizado: 26 de septiembre de 2019 3:07 PM

Washington, 26 set. (EFE)- A economia dos Estados Unidos avançou a uma taxa anual de 2% no segundo trimestre de 2019, segundo o terceiro e último cálculo da evolução do produto interno bruto (PIB) nesse período, que foi anunciado nesta quinta-feira pelo Departamento de Comércio.

Os dados apontam para a desaceleração da economia americana no segundo trimestre do ano, após registrar uma taxa de crescimento de 3,1% no início de 2019.

Além disso, os 2% registrados são ligeiramente inferiores às estimativas dos analistas, que previam uma taxa de crescimento anual de 2,1%.

A despesa dos consumidores, que nos EUA representa dois terços da atividade econômica, aumentou 4,6%, contra 1,1% do primeiro trimestre, enquanto o investimento fixo empresarial diminuiu 1,4%, três décimos a mais do que o anunciado no segundo cálculo.

«A desaceleração do PIB real no segundo trimestre refletiu principalmente recessões em investimentos, exportações e investimentos fixos não residenciais. Essas quedas foram parcialmente compensadas pelas acelerações nos gastos dos consumidores e do Governo Federal», observou o Escritório de Análise Econômica dos EUA, encarregado por revelar estes dados.

O crescimento é anunciado dias após o Federal Reserve (Fed) realizar sua última reunião de política monetária, nos dias 17 e 18 deste mês, onde rebaixou pela segunda vez consecutiva as taxas de juros, atualmente entre 1,75% e 2%.

O Fed tomou essa decisão diante da desaceleração do crescimento global, especialmente na China e Europa, a «incerteza» comercial e o assédio do presidente dos EUA, Donald Trump.

A economia dos EUA deu sinais contraditórios sobre seu estado.

Por um lado, o mercado de trabalho mantém sua força, com uma taxa de desemprego abaixo de 4%, em níveis não vistos em meio século; enquanto a inflação permanece contida e abaixo da meta anual de 2% estabelecida pelo Fed.

Além disso, a guerra comercial desencadeada com a China pelo protecionismo comercial de Trump aumentou a preocupação entre os empresários, com multimilionárias tarifas tanto na exportação quanto na importação.

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