Destro é o nome da HQ independente que apareceu há poucos dias nas redes sociais para jogar gasolina na guerra política que tomou conta da juventude. E é isso que a molecada quer mesmo. A obra está ainda em fase de apresentação na web, mas já se tornou a preferida de um público que em pouco tempo foi fidelizado.
Por que Destro está causando tanto impacto? Você deve estar se perguntando agora… Porque é a primeira história em quadrinhos assumidamente anti-marxista do Brasil. É de direita mesmo.
O roteirista, Ed Campos e o desenhista, Michel Gomes, não são nomes conhecidos, mas já são elogiados pela qualidade das imagens e pela narrativa, cuja mensagem despertou o ânimo de tantos jovens. As inspirações dos criadores da HQ são vastas, mas encontram destaque os escritores, Frank Miller e Jeff Lemire, e os desenhistas, Jean Giraud (Moebius), Brian Bolland, Paolo Eleuteri Serpieri e Frank Cho.
Ed, o roteirista, diz que relutou muito antes de trazer à tona o personagem protagonista pois mesmo para ele a guerra política no país está num nível absurdo, “está insuportável“. No entanto a obra não se trata de ódio ou extremismo, mas pelo contrário, apresenta um objetivo didático: “a aventura que se passa na hq vai evidenciar que qualquer pessoa que tenha sentido o maravilhoso gosto da liberdade não precisa se deixar seduzir pelo marxismo. Marxismo é a subordinação total do ser humano, das ideias, da moral, da ética, da mente e do espírito. É um quadrinho de ação e o combate do Destro contra o socialismo é como o soco do Capitão América em Hitler: é uma resposta ao obscurantismo e a favor da liberdade.”
Michel, o desenhista, vai na mesma direção de Ed. Ele fica chocado com a quantidade de jovens brasileiros que “se deixam atrair por uma ideologia que assassinou milhões de pessoas e simplesmente arruinou todos os lugares em que foi implementada”, e reforça a posição afirmando que “é claro que ser de esquerda é sedutor pois é isso que o socialismo faz: enfeitiça a pessoa para que ele seja ‘do bem’, se sinta ‘do bem’.”
Ele ainda é categórico ao afirmar que “você não precisa ser de esquerda para ser humanista, pelo contrário. Pra mim, liberdade individual não se negocia e o marxismo, em sua essência, é escravidão, subordinação e violência. Não entendo como as pessoas, principalmente os jovens, podem apoiar isso e o quadrinho quer jogar luz sobre o assunto.”
Apesar de estarmos no meio de setembro, a dupla planeja publicar a primeira edição impressa até dezembro. As primeiras páginas devem ser lançadas nas redes sociais. A previsão é que pelo menos de início, os gibis sejam vendidos por e-commerce, para somente num futuro próximo aparecerem nas bancas e livrarias.
O projeto não conta com financiamento coletivo, a obra é 100% independente.
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