Embaixada dos EUA em Israel alerta cidadãos sobre crescentes tensões no Oriente Médio

Israel, um forte aliado dos EUA, permanece em silêncio desde que os Estados Unidos eliminaram Soleimani e outros iranianos no ataque perto do Aeroporto Internacional de Bagdá

Por Zachary Stieber, Epoch Times
07 de enero de 2020 12:50 PM Actualizado: 07 de enero de 2020 12:50 PM

A embaixada dos EUA em Israel alertou os cidadãos americanos sobre as tensões no Oriente Médio, tendo em vista que uma onda de líderes iranianos ameaça os Estados Unidos com represálias pelo assassinato do general Qassem Soleimani.

A embaixada disse em 6 de janeiro que os americanos devem permanecer alerta «em caso de morteiros ou foguetes».

«Como precaução, a Embaixada incentiva fortemente os cidadãos dos EUA a permanecer vigilantes e a tomar as medidas apropriadas para aumentar sua conscientização sobre segurança, uma vez que incidentes de segurança, incluindo lançamentos de foguetes, geralmente ocorrem sem aviso prévio», afirmou.

Leia também:
Brasil e Israel assinam acordo de combate ao crime organizado

Uma sirene de alerta vermelho pode ser ativada por morteiros ou foguetes; todos esses alertas devem ser tratados como reais e as pessoas devem seguir as instruções das autoridades locais e procurar abrigo imediatamente, disse a embaixada.

“Saiba a localização do seu abrigo ou espaço protegido mais próximo. Funcionários do governo dos EUA e seus familiares podem ter restrições para viajar para áreas afetadas pela atividade de foguetes, sirenes ou pela abertura de abrigos antiaéreos”, afirmou.

Os americanos devem manter um perfil discreto, ficar alerta quando estiverem em áreas conhecidas como centros turísticos, evitar todas as manifestações e monitorar a mídia local, disseram as autoridades.

Local em que o comandante iraniano Qassem Soleimani e o chefe paramilitar iraquiano Abu Mahdi al-Muhandis foram mortos junto com outros oito em um ataque aéreo dos EUA no dia anterior, em frente à avenida do aeroporto internacional em Bagdá, Iraque, em 4 de janeiro 2020 (Ali Choukeir / AFP via Getty Images)
Local em que o comandante iraniano Qassem Soleimani e o chefe paramilitar iraquiano Abu Mahdi al-Muhandis foram mortos junto com outros oito em um ataque aéreo dos EUA no dia anterior, em frente à avenida do aeroporto internacional em Bagdá, Iraque, em 4 de janeiro 2020 (Ali Choukeir / AFP via Getty Images)

Israel, um forte aliado dos EUA, permanece em silêncio desde que os Estados Unidos eliminaram Soleimani e outros iranianos no ataque perto do Aeroporto Internacional de Bagdá.

O alerta veio um dia depois que Mohsen Rezaei, ex-chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, disse à mídia vinculada ao Hezbollah que o Irã pode atacar Tel Aviv e Haifa se os Estados Unidos responderem às esperadas represálias do Irã pelo assassinato de Soleimani.

«Se Trump retaliar a vingança do Irã, atacaremos Haifa, Tel Aviv e destruiremos Israel», disse Rezaei ao AL-Manar News no domingo, informou o Jerusalem Post.

«O assassinato do mártir general Soleimani estabeleceu uma nova revolução no Irã contra os Estados Unidos», disse Rezaei, acrescentando que as autoridades iranianas são «muito sérias» em vingar a morte de Soleimani.

Rezaei atualmente dirige o Conselho de Expedição, que assessora o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei.

No Twitter, logo após a morte, ele afirmou que Israel transmitiu informações aos EUA sobre o paradeiro de Soleimani.

Trump alertou repetidamente o Irã de que os militares dos EUA responderão a quaisquer ataques adicionais no país. Milícias apoiadas pelo Irã mataram um empreiteiro americano, o que causou ataques aéreos dos EUA contra uma milícia no Iraque e na Síria, o que levou as milícias apoiadas pelo Irã a atacar a embaixada dos EUA em Bagdá. O assassinato de Soleimani ocorreu após a cadeia de eventos, que incluiu vários ataques contra os EUA durante o verão de 2019.

Cómo puede usted ayudarnos a seguir informando

¿Por qué necesitamos su ayuda para financiar nuestra cobertura informativa en Estados Unidos y en todo el mundo? Porque somos una organización de noticias independiente, libre de la influencia de cualquier gobierno, corporación o partido político. Desde el día que empezamos, hemos enfrentado presiones para silenciarnos, sobre todo del Partido Comunista Chino. Pero no nos doblegaremos. Dependemos de su generosa contribución para seguir ejerciendo un periodismo tradicional. Juntos, podemos seguir difundiendo la verdad.