No domingo, 13 de outubro, uma menina de 10 anos caiu do nono andar de um prédio em Belo Horizonte, deixando várias fraturas no corpo. A menina sobreviveu e se recupera das feridas.
Clara Pereira caiu de um nono andar de um prédio na rua Maria Manoela Braz, no bairro de Heliópolis, na região norte de Belo Horizonte, no domingo passado, enquanto dormia na casa de sua tia, segundo o G1 Globo.
Ao cair, a menina atingiu os ladrilhos no primeiro andar, permanecendo na área do vizinho e foi resgatada pelo Serviço Médico de Emergência (Samu) e posteriormente levada ao Hospital de Emergência João XXIII na região Centro-Sul. Segundo os médicos, a menina estava inconsciente e apresentava múltiplas fraturas e trauma no peito. A garota quebrou a perna e o braço esquerdo e tinha o rosto fraturado do mesmo lado.
Clara está bem depois de ter passado por duas cirurgias. Na segunda intervenção, que durou aproximadamente 12 horas, o braço e o queixo foram reconstruídos, segundo o G1 Globo. Este fim de semana ela deixará a Unidade de Terapia Intensiva.
Imagem ilustrativa de edificio (KlausAires/ Pixabay)
Seu pai, Wallace Paes, que tem ficado com ela o tempo todo, explicou que a menina passava as férias na casa de dois primos quando caiu do edifício, embora não se saiba de qual janela ela caiu porque todos estavam dormindo no quarto no momento do acidente.
Paes atribui o fato de sua filha ter sobrevivido a uma queda do nono andar como um «milagre de Deus» e agora a menininha é conhecida como «a princesa de ferro». Uma explicação para isso pode ser porque ela aparentemente caiu de lado. Foi isso que a salvou. Ela caiu de lado. Os médicos disseram que se ela tivesse caído de costas ou no peito, a queda poderia ter sido fatal ”, explicou Paes. “Eles pesquisaram os registros e não há nada parecido na medicina brasileira. Eu acho que até na medicina mundial.
Por fim, a estrutura em que caiu amorteceu sua queda, apesar de sofrer várias fraturas, segundo o especialista criminal André Godoy, da Polícia Civil, onde eles abriram uma investigação para esclarecer os fatos. A investigação pode ser entregue em 30 dias, mas pode ser prorrogada por mais 30 dias, se necessário.
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