Parlamento Europeu reconhece independentistas catalães como eurodeputados

Por efe
06 de enero de 2020 5:28 PM Actualizado: 06 de enero de 2020 5:28 PM

Bruxelas, 6 jan – O Parlamento Europeu reconheceu como eurodeputados os líderes independentistas da Catalunha Oriol Junqueras, Carles Puigdemont e Toni Comín, por meio de comunicado interno, que a Agência Efe teve acesso nesta segunda-feira.

A decisão foi tomada, apesar da resolução da Junta Eleitoral Central da Espanha, que determinou que Junqueras, preso no país e condenado a 13 anos de detenção por sublevação, não poderia ser eurodeputado.

A notificação da Eurocâmara aponta que o reconhecimento dos políticos independentistas como membros será oficializado durante a sessão plenária marcada para o próximo dia 13.

O texto que a Efe teve acesso afirma que o status de eurodeputados tem efeito desde 2 de julho de 2019, quando foi constituída a atual legislatura do Parlamento Europeu, em mandato válido até 2024.

No último dia 19 de dezembro, o Tribunal de Justiça da União Europeia publicou uma sentença que determinava que Junqueras deveria ter sido como integrantes da Eurocâmara e que deveria ter gozado de imunidade, a partir das eleições de maio, quando ainda não havia sido condenado pela justiça espanhola.

A sentença também beneficiou Puigdemont, ex-presidente da Catalunha, além de Comín, ex-conselheiro do governo da comunidade autônoma, que estão foragidos na Bélgica, mas que não receberam sentenças na Espanha. Ambos já tinham credencial provisória como eurodeputados.

Na última sexta-feira, a Junta Eleitoral Central da Espanha decidiu que Junqueras não poderia integrar o Parlamento Europeu, devido a pena de prisão.

Cómo puede usted ayudarnos a seguir informando

¿Por qué necesitamos su ayuda para financiar nuestra cobertura informativa en Estados Unidos y en todo el mundo? Porque somos una organización de noticias independiente, libre de la influencia de cualquier gobierno, corporación o partido político. Desde el día que empezamos, hemos enfrentado presiones para silenciarnos, sobre todo del Partido Comunista Chino. Pero no nos doblegaremos. Dependemos de su generosa contribución para seguir ejerciendo un periodismo tradicional. Juntos, podemos seguir difundiendo la verdad.