Trump diz à China que negociação comercial será mais dura caso seja reeleito

Por EFE
03 de septiembre de 2019 3:05 PM Actualizado: 03 de septiembre de 2019 3:05 PM

Washington, 3 set (EFE)- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, avisou à China nesta terça-feira que, se for reeleito nas eleições de 2020, será «muito mais duro» ao negociar um acordo comercial.

«Estamos indo muito bem nas nossas negociações com a China. Tenho certeza que eles adorariam negociar com um novo governo para que continuem a prática de ‘enganar os EUA’ (US$ 600 bilhões ao ano), faltam 16 meses. Já é muito tempo para que continue hemorragia de empregos e empresas», afirmou Trump no Twitter.

«E, então, pensem o que acontecerá com a China quando eu ganhar. O acordo será muito mais duro. Enquanto isso, o supply chain da China desmoronará e as empresas, trabalhos e dinheiro irão embora», acrescentou.

Há dois dias, os EUA cumpriram o prometido aumento de tarifas às importações chinesas e passaram a aplicar um imposto de 15%, cinco pontos percentuais acima do que havia anunciado inicialmente, a US$ 112 bilhões em produtos chineses.

A medida entrou em vigor no primeiro minuto do domingo passado, 1º de setembro, segundo o Escritório do Representante de Comércio Exterior dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês).

Como represália, a China iniciou as tarifas de 5% e 10% a produtos americanos avaliados em US$ 75 bilhões, o mais recente capítulo da guerra comercial entre os dois países.

Com esse conflito, Trump estabeleceu a meta de equilibrar a troca comercial entre ambos, amplamente favorável à China, mas até agora, e apesar da imposição de tarifas, teve pouco ou nenhum resultado.

Cómo puede usted ayudarnos a seguir informando

¿Por qué necesitamos su ayuda para financiar nuestra cobertura informativa en Estados Unidos y en todo el mundo? Porque somos una organización de noticias independiente, libre de la influencia de cualquier gobierno, corporación o partido político. Desde el día que empezamos, hemos enfrentado presiones para silenciarnos, sobre todo del Partido Comunista Chino. Pero no nos doblegaremos. Dependemos de su generosa contribución para seguir ejerciendo un periodismo tradicional. Juntos, podemos seguir difundiendo la verdad.