Em meio a protestos, questionamento e negociações com a oposição, sindicatos e até empresários, o presidente Alberto Fernández tenta aprovar no Congresso um plano de emergência para enfrentar a crise econômica e social pela qual a Argentina está passando.
Discute-se o congelamento de taxas de serviço, a negociação da dívida externa com o FMI, impostos, taxas de exportação, restrições de gastos em dólares, aposentadoria, planos sociais e salários.
Nas ruas, vários setores já alertam que o novo governo não pode receber superpoderes.
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“Estou cansada dos políticos, só o que eles fazem é sacrificar o povo, e eles não fazem absolutamente nada, eles ganham as eleições e depois nos pedem para que façamos esforços para ajudar os pobres. Que deixem eles os seus privilégios”, disse uma argentina consultada pela Voz da América.
Enquanto isso, o presidente Fernández disse que «é lógico que alguns ficarão bravos, porque vão ter que pagar impostos aqueles que ganham mais».
“Sempre que alguém toma esse tipo de decisão, o povo fica com raiva. Mas o que eles precisam entender é que o objetivo é trazer de volta a ordem para a economia argentina”, afirmou o presidente.
Deputados da oposição, como Romina Del Pla, do Movimento de Esquerda, já anunciaram que não apoiarão o Poder Executivo, porque «grandes empresas continuarão se beneficiando».
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