O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), negou neste sábado (5) que esteja promovendo censura na área da cultura, mas que apenas busca preservar os “valores cristãos” e da família.
Bolsonaro disse que a intenção não é perseguir, mas que o Brasil mudou e por isso o dinheiro público não será mais usado para promover obras que vão contra os valores da sociedade.
“A gente não vai perseguir ninguém, mas o Brasil mudou. Com dinheiro público não veremos mais certo tipo de obra por aí. Isso não é censura, isso é preservar os valores cristãos, é tratar com respeito a nossa juventude, reconhecer a família”, afirmou o presidente.
A fala do presidente se deu em uma videoconferência transmitida no 3º Simpósio Nacional Conservador, em Ribeirão Preto (SP), um dia após a Folha de São Paulo acusar o Poder Executivo de estar promovendo censura.
O jornal considera que a Caixa Econômica Federal criou um tipo de “censura prévia” a projetos culturais realizados em seus espaços em todo o país.
No entanto, as novas regras teriam o objeto de evitar a promoção de mostras que visam desconstruir a cultura cristã e que prejudicariam os jovens e a família.
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