Durante muito tempo, nós mulheres tivemos nossos direitos cerceados, como o direito de ingressar no Ensino Superior e o direito ao voto. Tais legislações tiravam a liberdade das mulheres de serem quem elas eram, queriam ser ou podiam ser. Entretanto, hoje, em 2019, homens e mulheres são iguais perante a lei, ou seja, não há nada que não possamos conquistar, seja a presidência do país, seja uma vida dedicada ao lar.
Com a liberdade, ganhamos também a responsabilidade, e é exatamente nessa segunda palavra que algumas costumam falhar. Como apontado por Thomas Sowell, em Fatos e Falácias da Economia, dizer que há discriminação dos empregadores na hora de contratar mulheres é uma falácia. De forma geral, nós estamos menos aptas a trabalhar muitas horas por semana e em empregos que exigem viagens e horas extras repentinas, pois, geralmente, precisamos nos afastar por períodos mais longos do trabalho por conta da maternidade. As consequências de tais escolhas são, em média, rendas menores e menos mulheres em cargos de gerência.
Muitos dizem que tais consequências são fruto da necessidade de trabalharmos menos horas, pois as responsabilidades do lar estão nas nossas costas. A mesma sociedade que ainda responsabiliza a mulher pelos cuidados da casa põe, no homem, a responsabilidade de sustentá-la; porém nenhum destes fatores pode ser decisivo e obrigatório em uma sociedade livre e democrática, como a nossa. Se homens e mulheres possuem oportunidades de trabalho e liberdade de escolherem com qual parceiro querem constituir uma família, terceirizar a responsabilidade de alcançar, ou não, uma vida feliz é um tanto antiético.
É importante ressaltarmos aqui o conceito de felicidade. No dicionário Michaelis, felicidade é o estado de espírito de quem se encontra satisfeito; contentamento. Acredito que encontrar a nossa felicidade deve ser o objetivo supremo de nossa vida. Por isso, hoje, em 2019, clamo que usufruamos dos nossos direitos, de ser igual a qualquer outro cidadão perante a lei e de termos a oportunidade de conquistar aquilo que queremos para nossa felicidade. Seguindo um código de valores correto e respeitando a liberdade do outro, não há nada que não possamos fazer.
Podemos escolher dedicar menos tempo à nossa vida profissional e mais tempo à nossa vida no lar, e não há nada de errado nisso, se essa escolha nos levar à nossa felicidade plena. Entretanto, não podemos falar que não alcançamos a gerência de grandes empresas porque o mercado é machista.
*Larissa Gaspar Carneiro é associada do Instituto Líderes do Amanhã.
As opiniões expressas neste artigo são de opinião do autor e não refletem necessariamente as opiniões do Epoch Times.
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