Bagdá, 25 out – A Comissão de Direitos Humanos do Iraque informou que 21 pessoas morreram e 1.800 ficaram feridas nos confrontos entre manifestantes e forças de segurança em vários pontos do país, que vive nesta sexta-feira um dia de protestos que reivindicam melhorias em serviços básicos e medidas anticorrupção.
Uma fonte do Ministério do Interior iraquiano disse à Agência Efe que a única manifestação remanescente em Bagdá ocorre na praça Tahrir, enquanto os mercados, restaurantes e estabelecimentos comerciais funcionam com normalidade na maioria dos bairros da capital.
De acordo com a fonte, as forças de segurança lançam gás lacrimogêneo sempre que os manifestantes tentam atravessar a ponte Al Jumhuriya, que liga Tahrir à Zona Verde, na qual estão localizados vários edifícios do governo e embaixadas.
A população iraquiana já havia se manifestado no início do mês para pedir serviços básicos e mais emprego, além de condenar a corrupção. A primeira semana de protestos no Iraque terminou com 157 mortes, a maioria devido à repressão policial.
Em discurso na noite de quinta-feira, o primeiro-ministro do Iraque, Adil Abdul-Mahdi, prometeu, pouco após o início das manifestações no centro de Bagdá, que na semana que vem fará uma reformulação no governo.
Tudo ocorre dias após o clérigo xiita Moqtada al-Sadr, que tem grande influência no país, afirmar que os cidadãos tinham o «direito» de sair às ruas nesta sexta-feira, caso desejassem.
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