A ditadura comunista de Cuba afirmou nesta terça-feira (15) que coletará assinaturas em escolas e entidades estatais de todo o país para reivindicar a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que segundo o jornal estatal «Gramma» está preso «por causas judiciais politizadas».
A «jornada de solidariedade» pela libertação de Lula acontecerá até o próximo dia 28, dia seguinte ao aniversário de 74 anos do ex-presidente, condenado por corrupção e preso desde abril do ano passado em Curitiba.
No mês passado, o regime cubano também promoveu uma campanha em solidariedade à Venezuela – principal aliado político e econômico de Cuba -, em apoio ao ditador Nicolás Maduro «diante das agressões dos Estados Unidos».
Como ocorreu naquela ocasião, as assinaturas serão coletadas «de forma coletiva. Os dados a serem preenchidos são nome, sobrenome e o número da carteira de identidade.
Segundo o «Granma», órgão do Partido Comunista de Cuba, a campanha servirá para condenar «a estratégia do imperialismo, com a cumplicidade da direita regional, de desacreditar líderes progressistas».
Além disso, de acordo com o «Gramma», os signatários rejeitarão as declarações do presidente Jair Bolsonaro contra os médicos cubanos que trabalharam no Brasil no programa Mais Médicos e que retornaram à ilha no ano passado após o governante os chamar de «escravos de uma ditadura».
Os formulários serão entregues à delegação brasileira que participará do Encontro Anti-imperialista de Solidariedade, pela Democracia e contra o Neoliberalismo, que será realizado em novembro, em Havana.
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