Por Bruna de Pieri, Terça Livre
“O futuro da democracia depende da liberdade nas redes”, alertou a deputada federal Caroline De Toni nesta sexta-feira (22) durante entrevista ao programa Pânico na Rádio, da Jovem Pan.
Questionada sobre o debate da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, a parlamentar falou sobre a existência de movimentos de grandes organizações internacionais, que planejam criar uma “opinião pública global”. Para isso, segundo ela, são implantadas as agências “autorizados” de checagem de fatos, as famosas “fact–checking“.
“O que eles querem é, primeiro, criminalizar a opinião. O que nós temos aqui é um combate e uma defesa à liberdade de expressão”, disse.
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De Toni também afirmou ser favorável à liberdade de expressão tal como acontece nos Estados Unidos: “[ nos EUA] É livre a manifestação do pensamento sendo vedado ao Congresso legislar a respeito”, declarou.
Ainda de acordo com ela, “os artistas, inclusive, têm que tomar cuidado porque a própria produção cultural pode sofrer, já que o cara não tem mais liberdade nem para fazer piada e pode ser processado por calúnia, injúria ou difamação”.
Para Caroline De Toni, o debate na CPMI das Fake News é uma tentativa de controle das plataformas em que as pessoas têm liberdade de falar o que bem entendem. Segundo ela, tal liberdade tem de tolerar, inclusive, as fake news que eventualmente ocorram.
Caroline lembrou ainda que os grandes veículos de mídia, que já cometeram fake news, não são objeto de investigação da CPMI.
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