Por Alan McDonnell, Epoch Times
O comissário interino da agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP), Mark Morgan, anunciou na quinta-feira (14) que o número de detenções e casos inadmissíveis ao longo da fronteira sudoeste caiu novamente em outubro para um total de 45.250, 14% a menos do que em setembro. Este foi o quinto mês consecutivo em que as detenções diminuíram, com uma queda de 68% em comparação com o máximo de 133 mil em maio.
«Esta administração implementou políticas críticas e alcançou acordos importantes com nossos parceiros no México, El Salvador, Honduras e Guatemala, que resultaram no quinto mês consecutivo de redução no número de detenções na fronteira sudoeste», disse Morgan. Ele disse que, embora os resultados tenham sido positivos, «o Congresso deve aprovar legislação significativa para interromper a exploração de famílias e crianças vulneráveis e restaurar a integridade do nosso debilitado sistema de imigração».
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CBP enforcement actions declined in the month of October for the first time in 7 years. CBP’s total enforcement actions on the Southwest Border declined by 14% in October compared to September for a total of 45,250. https://t.co/e0bZmNYbxv
Stats: https://t.co/9w5FfryPLt pic.twitter.com/Nxz41O6jxq— CBP (@CBP) November 15, 2019
Em uma coletiva de imprensa na Casa Branca, Morgan denunciou a falta de ação do Congresso em meio ao agravamento da crise de imigração em 2019.
“No início deste ano, demos o alarme (…) em relação à crise nas fronteiras e pedimos repetidamente ao Congresso que resolvesse as lacunas legais em nosso sistema de imigração ineficaz e que fechasse as lacunas legais que impulsionam essa crise», disse ele. «Infelizmente, nenhuma lei significativa foi apresentada e, como resultado, este país permaneceu à margem e assistiu à piora da crise quando atingimos nosso pico em maio, com mais de 140 mil prisões em um único mês».
De acordo com um comunicado de imprensa do CBP, as estatísticas de detenções desafiaram as tendências sazonais típicas de outubro, o primeiro mês do ano fiscal de 2020. As ações policiais declinaram em outubro pela primeira vez em sete anos.
O número de estrangeiros não admitidos nos portos de entrada dos Estados Unidos diminuiu 19%, enquanto houve uma queda de 12% nas detenções feitas pela Patrulha de Fronteira.
No decorrer de seu trabalho, o CBP apreendeu mais de 47 mil libras (21.300 kg) de drogas na fronteira EUA-México no mês passado, 50% a mais do que o que foi interceptado no mesmo mês do ano passado. De acordo com o CBP, as apreensões de metanfetamina em outubro totalizaram mais de 9.200 libras (4.200 kg), o dobro da quantidade apreendida em outubro de 2018. Além disso, as apreensões de fentanil na fronteira sudoeste totalizaram 225 libras (102 kg), 48% a mais do que o CBP interceptou em outubro de 2018.
Os dados sobre detenções do CBP também descrevem a demografia da crise nas fronteiras, incluindo mais de 2.848 crianças desacompanhadas (0 a 17 anos) que foram detidas até agora este ano.
A maioria das crianças desacompanhadas no ano fiscal de 2019 veio da Guatemala, seguido por Honduras e El Salvador. A maioria das unidades familiares no ano fiscal de 2019 veio de Honduras, um pouco acima do total da Guatemala. No entanto, a grande maioria das detenções de adultos solteiros nesse período veio do México.
Para interromper o fluxo de imigrantes ilegais, o governo Trump colocou em funcionameento regras que mpossibilitam que indivíduos que tenham vivido ou passado por um país terceiro solicitem asilo nos Estados Unidos.
Morgan fez alusão a isso quando descreveu como as informações demográficas mudaram, com menos entradas ilegais procedentes da América Central e uma proporção maior do México. «Pela primeira vez em quase 18 meses, o México foi o país de origem da maioria das prisões e de estrangeiros inadmissíveis, em vez dos países do Triângulo Norte, com adultos solteiros superando o número de famílias», disse ele.
Con informações do CNN Wire Service
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