Por Katabella Roberts, Epoch Times
O Deutsche Bank substituirá 18 mil funcionários por robôs como parte de seu plano radical de reestruturação, de acordo com o Financial News.
Mark Matthews, chefe de operações do banco corporativo e de investimentos da Deutsche, disse que o programa de robôs, chamado Operations 4.0, está aumentando a produtividade. Isso permitiu ao banco «redistribuir capacidade».
Ele disse que o programa também ajudou a economizar «680 mil horas de trabalho manual». Até agora, «o banco tem utilizado robôs para processar 5 milhões de transações em seu banco corporativo e emitir 3,4 milhões de cheques em seu banco de investimentos».
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“A [contagem] continuará diminuindo; não há dúvida sobre isso. Nosso modelo é para reduzir custos e, ao mesmo tempo, melhorar nosso ambiente de controle e a experiência do cliente”, afirmou Matthews.
O banco multinacional de investimentos anunciou em julho que cortaria 18 mil vagas de emprego até 2022 como parte de uma revisão de US$ 8,3 bilhões que o CEO Christian Sewing chamou de «a mais completa reestruturação do nosso banco em duas décadas».
Desde o anúncio da reestruturação em julho, a empresa já cortou 1.000 empregos, enquanto 4.700 vagas foram canceladas desde o início do ano, confirmou o porta-voz do banco alemão na segunda-feira (18).
No informe de lucratividade de outubro, o Deutsche Bank registrou US$ 349 milhões em «encargos relacionados a compensação e transformação», enquanto a receita líquida caiu 15%.
Enquanto isso, o banco deve perder mais de US$ 5 bilhões este ano, pois paga pela reestruturação e sofreu queda de receita nos últimos sete anos, informou a agência Karma.
A notícia chega em meio a um ano difícil para os bancos, com um número total de cortes de empregos anunciados pelas instituições bancárias em 2019, que aumenta para quase 60 mil, informou a agência de notícias Bloomberg em setembro.
Segundo a publicação, a maioria desses bancos está sediada na Europa, onde taxas de juros negativas e a desaceleração econômica levaram os financiadores a aumentar as reduções de custos.
Em julho, o presidente da Universidade do Nordeste, Joseph Aoun, disse que acredita que a inteligência artificial (IA) eliminará 50% dos empregos americanos.
Ao falar durante um evento organizado pelo American Enterprise Institute, Aoun argumentou que cada pessoa precisa «dominar como interagir com as máquinas» à medida que a inteligência artificial se desenvolve.
Aoun já havia escrito sobre o uso da IA em seu livro «À prova de robô: ensino superior em inteligência artificial». Lá, ele afirma que “os alunos precisarão de alfabetização de dados para gerenciar o fluxo de grandes quantidades de dados (big data), alfabetização tecnológica para saber como suas máquinas funcionam, além da alfabetização humana – humanidades, comunicação e design – para saber como funcionam como seres humanos».
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