Havana, 14 dez – Os presidentes de Cuba, Miguel Díaz-Canel; da Venezuela, Nicolás Maduro; e da Nicarágua, Daniel Ortega, abriram neste sábado, em Havana, a 18ª Cúpula da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba), que comemora 15 anos, mas enfraquecida pelas saídas de Equador e Bolívia.
A complicada situação na região e as perspectivas da Alba nesta nova conjuntura serão os principais pontos da reunião.
«Incentivo vocês a avaliarem as propostas como um todo para aproveitarem nossas capacidades e pontos fortes. Devemos enfatizar a Alba como uma plataforma de coordenação política em defesa da independência, paz e integração através de solidariedade e cooperação», disse Díaz-Canel no discurso de abertura.
O líder cubano deu início ao diálogo, que Maduro abriu saudando os presentes, entre eles o secretário-executivo da Alba, o ex-ministro das Relações Exteriores da Bolívia, David Choquehuanca, e o recém-eleito primeiro-ministro de Dominica, Roosevelt Skerrit.
Díaz-Canel também lembrou «o primeiro abraço» entre o falecido Hugo Chávez e Fidel Castro há 25 anos em Havana, e a influência deles na criação do mecanismo regional.
Após o debate, realizado a portas fechadas, os participantes aprovarão uma declaração final e participarão da cerimônia oficial de encerramento na Universidade de Havana, prevista para as 19h (21h em Brasília).
A Alba reúne, juntamente com Venezuela e Cuba, Antígua e Barbuda, Dominica, Nicarágua, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Granada e São Cristóvão e Nevis.
O Equador se retirou no ano passado porque o governo do atual presidente, Lenín Moreno, não apoia a posição da Alba em relação à crise na Venezuela e aos protestos na Nicarágua. A Bolívia fez o mesmo há um mês, por decisão do governo interino que assumiu o poder após a renúncia de Evo Morales.
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