O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou que Michael Kozak assumirá a direção do Workshop do Hemisfério Ocidental sobre a renúncia de Kimberly Breier.
A nomeação sugere que a Casa Branca continuará mantendo uma linha conservadora em relação à Venezuela da ditadura de Nicolás Maduro, mesmo depois que o presidente Donald Trump demitiu o conselheiro de Segurança Nacional John Bolton, alegando fortes discrepâncias em relação ao Irã, Afeganistão e outros desafios globais.
Kozak foi o segundo de Elliott Abrams, enviado especial dos Estados Unidos para a Venezuela, e desempenhou papel importante na definição da política americana em relação ao país este ano.
Na quinta-feira (12), Trump twittou: “Minhas opiniões sobre a Venezuela, e especialmente sobre Cuba, eram muito mais fortes do que as de John Bolton. Ele estava me segurando!»
As declarações do presidente vieram um dia depois que os ministros das Relações Exteriores dos 19 países do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca foram convocados para uma reunião no fim deste mês para avaliar as opções de resposta à crise venezuelana.
O tratado considera a intervenção militar como uma das opções disponíveis se a paz no hemisfério estiver ameaçada, mas Washington disse que o objetivo da cúpula será abordar a crise a partir de uma nova estrutura e não de uma ação desse tipo.
Kozak atuou anteriormente como chefe do então escritório de interesses dos Estados Unidos em Havana, Cuba, entre 1996-1999.
Ele participou da negociação e implementação de um acordo para acabar democraticamente com o conflito na Nicarágua na década de 1980 e foi fundamental nos esforços diplomáticos para remover o general Manuel Noriega do poder no Panamá.
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