Washington, 10 out (EFE)- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quinta-feira a morte de Ibrahim al-Asiri, há dois anos, descrito como um «fabricante de bombas e coordenador terrorista» da Al Qaeda.
O homem «morreu em uma operação antiterrorista dos Estados Unidos no Iêmen», afirmou o presidente em comunicado divulgado pela Casa Branca.
As informações sobre a possível morte de Al-Asiri – agora confirmada -, durante ataque com «drones» americanos, foram divulgadas em agosto do ano passado.
O suposto terrorista era «provavelmente o mais experiente fabricante de bombas do planeta», disse Michael Morell, ex-diretor da Agência Central de Inteligência. «Era incrivelmente criativo e inovador».
Segundo a informação divulgada hoje por Trump, Ibrahim al-Asiri «construiu os artefatos explosivos que foram usados no fracassado ataque no Natal de 2009, e o plano de ataque com um cartucho de tinta para impressora em 2010».
O presidente estava se referindo ao incidente em 2009, quando um homem que usava uma bomba em suas roupas íntimas não conseguiu detoná-lo durante um voo de avião comercial sobre Detroit.
De acordo com as autoridades americanas, o saudita Al-Asiri ocultou dispositivos explosivos em cartuchos de impressora fretados por via aérea para os Estados Unidos. Uma delação de última hora permitiu a descoberta das bombas.
Ele «também fabricou um aparelho explosivo para ser usado contra aviões de passageiros em 2012, e a bomba usada na tentativa de assassinato do príncipe herdeiro da Arábia Saudita», afirmou Trump.
«A morte de Al-Asiri enfraqueceu significativamente a Al Qaeda na Península Arábica», disse o presidente americano, prometendo seguir «caçando terroristas como Al-Asiri».
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