Quito, 10 out (EFE)- A Polícia Nacional do Equador prendeu 17 pessoas, a maior parte delas venezuelanas, que teriam informações sobre os itinerários do presidente do país, Lenín Moreno, e do vice-presidente, Otto Sonnenholzner.
«Dezessete detidos no aeroporto de Quito nesta manhã. A maioria deles venezuelanos. Sob seu poder, informações sobre a movimentação do presidente e do vice-presidente», escreveu no Twitter a ministra de Governo do Equador, María Paula Romo.
A ministra incluiu na mensagem uma foto com os presos ajoelhados, com as mãos contra a parede e cercados por policiais fortemente armados. Agora, segundo Romo, eles ficarão à disposição da Justiça.
«Cada novo evento confirma todos os interesses que estão por trás do caos no nosso país. Enfrentamos isso com a força da lei, com a defesa da democracia e sem subestimar o que está em jogo», completou a ministra.
Serán puestos en los próximos minutos a órdenes d la justicia
Cada nuevo evento confirma todos los intereses que están detrás del caos en el país
Lo enfrentamos con la fuerza d la ley, la defensa d la democracia y sin subestimar lo q se encuentra en juegohttps://t.co/voNVxDAv1d— María Paula Romo (@mariapaularomo) October 10, 2019
As prisões ocorrem em um momento de tensão no país devido aos protestos contra o governo pelo fim do subsídio estatal para compra de combustíveis, medida que faz parte de um acordo de crédito firmado por Moreno com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Até o momento, 824 pessoas foram presas pela onda de violência decorrente das manifestações registradas em todo o país há uma semana.
Moreno acusa seu antecessor no cargo e ex-aliado, Rafael Correa, de estar por trás de um movimento para desestabilizar o país com o apoio do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Ambos negam as acusações do governo do Equador.
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