A 74ª Assembleia Geral da ONU teve início na terça-feira (16) em Nova Iorque.
Desde 2019, a China se tornou o segundo maior colaborador do orçamento ordinário das Nações Unidas (ONU). A China também é o segundo maior colaborador do orçamento de manutenção da paz da ONU e fornece mais pessoal para as operações de manutenção da paz do que qualquer outro membro permanente do Conselho de Segurança. Das 15 agências especializadas da ONU, os chineses são responsáveis por 4.
Brett D. Schaefer, principal pesquisador da Fundação Heritage, disse: “Essa é uma preocupação para os Estados Unidos; também deve ser uma preocupação para outros países, porque a China não compartilha dos valores ou apoia os princípios da organização, conforme estabelecido no Carta das Nações Unidas.»
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A ONU foi estabelecida pelos Estados Unidos e outras potências aliadas após a Segunda Guerra Mundial. Sua missão inclui a manutenção da paz e da segurança internacionais, a proteção dos direitos humanos e a defesa do direito internacional. Os valores universais que defende são claramente incompatíveis com a ideologia ditatorial da China; portanto, a China tenta influenciar e reconfigurar a instituição.
Schaefer continuou: “No Conselho de Direitos Humanos, a China trabalha duro para tentar minar o sistema de responsabilização por violações de direitos humanos, e eles estão pressionando fortemente a noção de que os países devem lidar com situações de direitos nacionalmente através de um esforço cooperativo, e não através de padrões independentes ou padrões globais”.
A missão da Heritage Foundation é formular e promover políticas públicas conservadoras baseadas nos princípios de livre empresa, governo limitado, liberdade individual, valores tradicionais americanos e uma forte defesa nacional.
Especialistas também apontaram que a China está tentando aumentar o número de chineses servindo nas Nações Unidas e pediram que apoiassem abertamente as políticas de Pequim, como a iniciativa «Um Cinturão, Uma Rota». A participação nas operações de manutenção da paz das Nações Unidas também se tornou uma maneira de Pequim treinar seus oficiais do exército e proteger seus interesses econômicos e políticos no exterior.
Walter Lohman, diretor de Estudos Asiáticos da Heritage Foundation, disse: “Acho que já é hora de prestarmos mais atenção nisso, o que seria uma parte mais integral da nossa estratégia para a China que lida com a influência chinesa sobre a organização internacional”.
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