Recentes revelações feitas de maneira inesperada e surpreendente por autoridades americanas soaram como um poderoso alarme na comunidade mundial de estudiosos dos discos voadores. Os Estados Unidos são o país que mais informações têm sobre eles – e também os que mais as ocultam do público.
Por isso, recentes declarações de altas patentes da Marinha americana causaram espanto. Os fatos não têm precedentes. Tudo começou com uma declaração bombástica, feita em 2017 pelo analista sênior de Inteligência Luis Elizondo, que atuou em guerras no Irã e Iraque e tem ampla experiência no meio militar: “O governo americano sabe muito bem da existência de outras formas de vida extraterrestre visitando a Terra. Negar isso se tornou inaceitável. É hora de o mundo saber a verdade”. A declaração foi feita ao jornal “The New York Times” e reproduzida em veículos de todo o mundo.
Quando fez a revelação, Elizondo teve que se demitir do Pentágono, onde trabalhava, perdendo sua aposentadoria. Para sustentar sua afirmação, ele apresentou ao jornal três vídeos de OVNIs feitos pela Marinha dos Estados Unidos. São gravações em alta qualidade obtidas a partir de caças baseados no porta-aviões nuclear USS Nimitz, fazendo treinamentos na costa do Oceano Pacífico ao largo de San Diego, California. São imagens chocantes.
OVNIs a 38 mil quilômetros por hora
Os três vídeos, feitos com câmeras operando no infravermelho, mostram objetos discoides que se aproximam dos caças e depois se afastam a imensa velocidade – em um caso, a mais de 38 mil quilômetros por hora. “Foi incrível ver aqueles objetos fazendo manobras tão impressionantes”, disse um dos pilotos dos caças, o comandante David Fravor, com mais de 20 mil horas de voo. Recentemente, ele deu várias entrevistas à imprensa de todo o mundo falando sobre sua notável experiência. “Não sei o que eram aquelas coisas, mas quero voar numa delas”, afirmou o “topgun” à rede CNN.
Se já foi algo extremamente suspeito que a Marinha tenha permitido o vazamento de seus vídeos – e há a informação de que há mais de 30 deles -, mais suspeito ainda foi ela ter admitido na semana passada que os vídeos são autênticos.
E como eles foram periciados por especialistas, que afirmam que os objetos neles registrados são “sólidos, têm uma avançada tecnologia ainda desconhecida por nós e são controlados inteligentemente”, nas palavras de Paul Birnes, Ph.D., da Universidade da Califórnia, as coisas se robustecem.
Ou seja, a Marinha reconheceu que os vídeos vazados são autênticos e, consequentemente, que os tais objetos neles registrados também o são. “Nunca vimos uma declaração tão forte como esta por parte de autoridades militares americanas”, declarou em entrevista o ufólogo Nick Pope.
Ele sabe o que diz. Foi diretor do organismo confidencial do governo inglês que pesquisava discos voadores, o chamado “UFO Desk”, que funcionou no Ministério de Defesa daquele país. “É evidente que se trata de uma manobra para gradualmente a verdade ser lançada ao público”, arrematou.
Abertura de informações gradual
Esta opinião é compartilhada por grande parte da comunidade de pesquisadores de discos voadores dos Estados Unidos. Um de seus membros, o físico Stephen Bassett, asseverou que “há fortes indícios de que o governo ou os militares americanos estão lentamente soltando a verdade sobre a existência dos OVNIs, pois ela é inquestionável e já não pode mais ser negada”, disse. Bassett é considerado o maior ativista ufológico dos Estados Unidos, diretor do Paradigm Research Group (PRG). “A cada momento surgem novidades inesperadas”, completou.
Também no Brasil a suspeita de uma manobra sendo feita para se revelar a verdade sobre a questão vem sendo confirmada. O ufólogo paranaense A. J. Gevaerd, editor da Revista UFO, a mais antiga publicação sobre Ufologia do mundo, concorda com seus colegas Nick Pope e Stephen Bassett. “Os Estados Unidos são reféns de suas mentiras sobre os discos voadores, que eles negam há 70 anos, e agora que não há mais como escapar da verdade, estão tendo que admitir o que sabem, mas gradualmente”.
Estratégia para revelar a verdade sobre os OVNIs
Como se sabe, os Estados Unidos sempre negaram veementemente que os discos voadores existam e que venham de algum outro planeta do universo. Esta política de refutação, que os ufólogos chamam de “acobertamento ufológico”, vem ocorrendo desde 1947. A política também foi implementada na época por outros governos, mas não teve eco no Brasil, que, ao contrário, teve os militares da Aeronáutica reconhecendo abertamente sua existência.
Em conversa recente com Luiz Elizondo, o editor Gevaerd recebeu dele a informação de que o governo americano está há anos preparando uma estratégia para revelar o que sabe – e esconde – sobre os discos voadores. “Minhas fontes militares dentro do Pentágono me dizem que o governo espera apenas que outras nações também tomem uma posição quanto ao assunto”, disse Elizondo, que mencionou Itália, Inglaterra, Rússia e China. Assim, é aguardar para ver.
Movimentos em vários países estão em andamento para que os governos revelem o que sabem sobre os discos voadores. Na América do Sul a forma como o assunto é tratado difere de como ocorre no resto do mundo. No continente há nada menos do que 5 nações que tratam a questão ufológica aberta e oficialmente, como o Uruguai, há 40 anos, e o Chile, há 30. No Brasil a Aeronáutica vem abrindo seus arquivos antes reservados sobre suas pesquisas secretas há mais de uma década e já há mais de 20 mil páginas no Arquivo Nacional, em Brasília, para consulta da população.
Serviço:
UFO Summit Brazil 2019
Conferencistas: A. J. Gevaerd, Nick Pope e Stephen Bassett
Ingressos: www.ufosummit.com.br
Valores: A partir de R$ 120,00
Mais informações e contatos para entrevista por meio do site e e-mails abaixo:
– Nota DN:
OVNI (Objeto voador não identificado) é um estímulo visual que provoca um relato, por um ou mais indivíduos, de alguma coisa vista no céu e que o observador não identifica como tendo uma origem natural ordinária, parecendo suficientemente enigmática a ponto de comprometê-lo a fazer um relatório a polícia, autoridades do governo, para a imprensa, ou a representantes de organizações civis devotadas ao estudo desses objetos
UFO é o acrônimo para Unidentified Flying Objects (Objetos Voadores Não Identificados). Esse termo foi criado no âmbito do Projeto Livro Azul, pelo capitão da USAF, Edward J. Ruppelt. Em seu livro The Report on Unidentified Flying Objects de 1956, Ruppelt declara: “UFO é o termo oficial que eu criei para substituir as palavras discos voadores». No Oxford English Dictionary, é atribuída a primeira referência publicada do termo ao major da Marinha Donald Keyhoe em 1953
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