Washington, 13 set (EFE)- O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, prometeu nesta sexta-feira ao ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, aumentar as trocas comerciais com o Brasil, mas não falou se será fechado um acordo de livre-comércio entre os dois países.
«Todos os esforços do Brasil dão aos EUA uma grande confiança para cooperar de novas formas. Vamos fazer crescer a nossa relação comercial, que já é de mais de US$ 100 bilhões anuais», declarou Pompeo em pronunciamento conjunto com Araújo no Departamento de Estado.
O secretário americano destacou a aliança entre os governos de Donald Trump e Jair Bolsonaro em economia, segurança e diplomacia com o objetivo de lidar com «a crise na Venezuela e fazer os tiranos de Cuba e Nicarágua retrocederem», em alusão aos regimes liderados por Miguel Díaz-Canel e Daniel Ortega, respectivamente.
«Juntos estamos aproveitando a oportunidade para edificar um futuro de segurança e de democracias prósperas para nossos povos e o continente americano», afirmou Pompeo.
Por sua vez, Araújo concordou com Pompeo e ressaltou que Brasil e EUA têm «uma visão comum, uma filosofia comum, que pode ser inclusive mais forte», e que os dois governos estão tentando «traduzir» essa postura nas relações econômicas, algo que, segundo o chanceler, está avançando de «forma muito rápida» e responde aos desejos dos empresários brasileiros.
Nem Pompeo, nem Araújo responderam perguntas da imprensa e não revelaram qual é o estado das negociações visando um acordo de livre-comércio.
No final de julho, Trump anunciou que queria negociar um pacto comercial com o Brasil e fez vários elogios a Bolsonaro, a quem definiu como «um grande cavalheiro» e com quem disse ter uma «fantástica relação».
Com a bênção de Trump, Brasil e EUA começaram no final de julho as negociações para fechar um acordo comercial, mas ainda não há detalhes sobre esse diálogo.
Ontem, em entrevista coletiva, Araújo explicou que o futuro desse tratado comercial não está definido e que a pauta no momento é de trocas de bens específicos, como carne e aço, e que «mais tarde» serão definidos os termos de um tratado de livre-comércio que elimine ou reduza de maneira substancial as tarifas.
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