Fiéis de Madagascar se queixam da dificuldade de ver o papa Francisco

Por EFE
07 de septiembre de 2019 9:34 PM Actualizado: 07 de septiembre de 2019 9:34 PM

Antananarivo, 7 set (EFE)- A histórica visita do papa Francisco a Madagascar, que começou nesta sexta-feira, provocou muita ansiedade entre os fiéis, mas diversas queixas também, já que havia expectativa por uma maior proximidade ao líder da Igreja Católica.

As rígidas medidas de segurança que incluíram mais de 1.500 policiais, a falta de informação entre a população local e o medo de vandalismo em um evento tão grande, foram alguns dos fatores apontados como impedimentos para se aproximar do pontífice.

«Entendo a razão pela qual poucos fiéis responderam a seu chamado», explicou Justine Rosalie, próxima do Palácio de Iavoloha, residência oficial do presidente de Madagascar, Andry Rajoelina.

«Sabemos que o santo padre passará por aqui, mas não a que horas. Questão de segurança?», se perguntou Rosalie, que viajou de Majunga, no noroeste do país, até Antananarivo.

Como ela, muitos outros tentaram sem sucesso ver o papa Francisco durante o trajeto de dez quilômetros do Aeroporto Internacional Ivato até a Nunciatura em que está hospedado.

Um casal tentou uma estratégia para ver líder da Igreja Católica, o esperando no caminho para o palácio presidencial, já que na véspera todas as ruas próximas a rota utilizada pelo pontífice foram fechadas ontem.

Alheio a estas dificuldades e de acordo com o programa, Francisco se reuniu esta manhã com o presidente de Madagascar e depois, em discurso às autoridades, falou sobre as questões ambientais de um desmatamento em massa, como o do próprio país, que já perdeu 80% das áreas originais de floresta.

Depois, o papa visitou um convento de carmelitas descalças, onde contou a história de santa Teresa de Lisieux, um exemplo para encorajar as freiras a seguir praticando uma vida de caridade.

Madagascar é o segundo país do sudeste africano que o pontífice visita nesta excursão apostólica, após sua passagem por Moçambique. Ele ainda visitará as Ilhas Maurício no dia 9, após uma breve parada na cidade de Akamasoa, construída sobre um enorme lixão pelo missionário argentino Pedro Opeka.

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