Entrando em cartaz na próxima quinta-feira (3) no papel do «Coringa», o ator Joaquin Phoenix negou que o filme represente a glamurização da violência, e apesar de justificar os atos do personagem por episódios vividos na infância, ele lembra que o rival do «Batman» é um vilão.
«Ele definitivamente não é um herói. Ele se comporta de uma maneira repugnante, mas não podemos deixar de tentar entendê-lo. Se olharmos para a violência com a perspectiva do trauma na infância, veremos que essas pessoas se comportam reagindo às condições em que viviam», afirmou, em entrevista à Agência Efe.
O ator de filmes como «Ela» (2013), «Os Irmãos Sisters» (2018), entre outros, rejeitou as acusações de que o longa-metragem dirigido por Todd Phillips, da trilogia «Se Beber, Não Case!» exalte a violência.
«Não vejo glorificação. Novamente, para mim, o ponto de partida sempre foi um trauma na infância. Acusar um filme de glorificar a violência é um absurdo. E não acho que seja responsabilidade do cineasta ensinar a moralidade pública», analisou.
«Eu acredito ser uma maneira simplista de encarar isso. É como culpar o Black Sabbath pelas crianças cometerem suicídio. Quando era pequeno, Metallica e Megadeth foram responsabilizados por suicídios de crianças. Obviamente, isso é ridículo, não?», questionou.
No início de setembro, «Coringa» conquistou o prêmio Leão de Ouro, no Festival de Veneza, surpreendendo Joaquin Phoenix.
«É sempre uma surpresa. De certa forma, Todd e eu apenas esperávamos fazer um filme que não terminasse com nossas carreiras. Esse foi um pouco nosso objetivo», brincou.
O ator comentou como foi o desafio de criar um Coringa sem que aparecesse na tela o principal inimigo do vilão, Batman.
«Seu inimigo é o mundo inteiro, que é uma maneira diferente de abordar essas coisas para um vilão. Ele se sente uma vítima do mundo», finalizou.
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