Os jornalistas David Daleiden e Sandra Merritt foram acusados em 2017 pelo estado da Califórnia por terem registrado secretamente conversas com executivos da Planned Parenthood e representantes da Federação Nacional do Aborto em uma conferência em 2014.
As conversas gravadas trazem um conteúdo estarrecedor: médicos e funcionários discutindo técnicas para realizarem o aborto preservando os órgãos fetais para poder vendê-los para pesquisa.
Em um dos áudios gravados, um consultor de aborto diz que os abortistas dilatam o colo do útero para obter um bebê intacto, se souberem que um pesquisador quer um corpo inteiro.
Em um vídeo, uma ex-diretora médica da Planned Parenthood, em Los Angeles, conversa descaradamente sobre os preços dos restos fetais enquanto bebia vinho e falava sobre seu desejo em comprar uma Lamborghini.
A audiência sobre esse caso aconteceu recentemente e, segundo a CBN News e o Daily Wire, foram nove dias de audiência com a defesa dos jornalistas chamando o especialista em aborto, o médico Forrest Smith, para analisar o conteúdo e verificar se são autênticos e compatíveis com as práticas nas clínicas de aborto.
Smith declarou que quando ouviu falar da denúncia na TV ele queria expor os jornalistas como uma fraude, mas ele mudou de ideia depois que teve acesso aos vídeos e viu que realmente era verdade.
Smith testemunhou que é quase certo que alguns dos abortistas apresentados nos vídeos secretos alteraram deliberadamente os procedimentos de aborto de uma maneira que levou ao nascimento de bebês vivos com o coração batendo.
A técnica ajuda a preservar órgãos, porém coloca as mulheres em maior risco.
O médico, que realizou mais de 50 mil abortos, também disse que é possível sim que a médica Alisa Goldberg em uma conferência da Planned Parenthood de 2014 ter defendido o uso de grandes doses de remédio abortivo para ser tomado em apenas um dia. A técnica faria o colo do útero amolecer e assim fazer a expulsão fetal sem que médico precise interferir ou usar instrumentos para remover o bebê.
Após as audiências, o juiz Christopher Hite pediu mais um mês para julgar o caso contra os jornalistas que são ativistas pró-vida.
O Estado da Califórnia abriu 15 queixas contra eles.
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