Por Frank Fang, Epoch Times
Em Hong Kong, o intenso confronto entre manifestantes e a polícia em uma universidade local atraiu a atenção internacional, pois os manifestantes continuam trancados dentro do campus, desafiando o cerco da polícia.
De acordo com a mídia local, mais seis manifestantes deixaram a Universidade Politécnica (PolyU) e se entregaram à polícia anti-distúrbios durante as primeiras horas de 22 de novembro. Segundo informações, eles foram a um centro de saúde local para tratamento.
A idade dos manifestantes é desconhecida. Sabe-se que a polícia prende manifestantes com mais de 18 anos que voluntariamente deixam o campus sob suspeita de provocar tumultos. Menores de 18 anos são autorizados a voltar para casa, mas a polícia registra previamente seus dados pessoais.
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Até o momento do fechamento desta matéria, não se sabia quantos manifestantes ainda permanecem dentro da PolyU.
No domingo, a polícia cercou o campus e fechou todos os acessos para impedir que os manifestantes saíssem. As pessoas também foram impedidas de entrar, além dos médicos e mediadores especiais que chegaram ao local.
Em 20 de novembro, o secretário de Segurança de Hong Kong, John Lee, disse que cerca de 600 pessoas com mais de 18 anos se entregaram à polícia e foram presas por suspeita de provocar tumultos.
Dentro da PolyU, os manifestantes deixaram mensagens nas calçadas e paredes. Por exemplo, alguém pintou as palavras «Free HK» (Hong Kong livre) no pilar de um edifício.
Os manifestantes também deixaram uma mensagem endereçada à comunidade internacional. A mensagem diz: «Querido mundo, o PCC (Partido Comunista Chinês) vai se infiltrar no seu governo, a empresa chinesa $ interfere em sua posição política, a China colherá sua casa como Xinjiang».
«Fiquem espertos ou vocês serão os próximos», alerta o comunicado.
O Departamento de Estado dos EUA e alguns especialistas calculam que mais de um milhão de uigures e outras minorias muçulmanas estão atualmente em campos de concentração em Xinjiang, como parte da repressão do regime chinês contra o «extremismo». Pequim diz que esses campos são «centros de capacitação profissional».
Fora desses campos, as autoridades transformaram a região em um Estado policial e a população de Xinjiang está submentida a vigilância constante.
Em um comunicado à imprensa em 21 de novembro, a Citizens’ Press Conference, grupo que representa os manifestantes, disse que as táticas usadas pela polícia para cercar a PolyU, como disparar canhões de água e milhares de explosões de gás lacrimogêneo, são desumanas.
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