Milhares de estudantes de universidades públicas e privadas da Colômbia foram às ruas das principais cidades do país para protestar contra a corrupção na educação e pedir que o governo cumpra os acordos assinados no ano passado.
Segundo os estudantes, o governo não cumpriu uma série de acordos firmados no ano passado, como a ampliação para 4,5 trilhões de pesos colombianos (US$ 1,3 bilhão) dos investimentos nas instituições de ensino superior do país e o combate à corrupção na educação, especialmente em universidades de Bogotá.
Na capital do país, onde os protestos reuniram o maior número de estudantes, vários jornalistas foram intimidados por manifestantes encapuzados, mas os próprios universitários expulsaram os «intrusos» do movimento.
Eles, porém, não foram capazes de impedir que os encapuzados vandalizassem prédios públicos, lojas e agências bancárias. Em algumas áreas, a Polícia Nacional da Colômbia interferiu e lançou bombas de gás lacrimogêneo para evitar que a situação saísse do controle.
Perto do fim do protesto, alguns manifestantes jogaram pedras e garrafas contra agentes que protegiam a sede da Corte Suprema de Justiça. O Esquadrão Móvel Antidistúrbios (Esmad) foi chamado para dispersar o grupo na região. A fachada da Prefeitura de Bogotá, no entanto, foi pichada.
Ao fazer um balanço das manifestações, o ministro de Defesa da Colômbia, Guillermo Botero, disse que os protestos foram pacíficos, mas que houve o registro de alguns «eventos lamentáveis», uma referência ao vandalismo contra prédios públicos, lojas e bancos.
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