Mineiros descobrem novo mineral ‘extraterrestre’ em Israel que vale mais que diamantes

Por MICHAEL WING
19 de noviembre de 2019 11:38 PM Actualizado: 20 de noviembre de 2019 4:43 AM

Um novo mineral, anteriormente conhecido por existir apenas no espaço, foi oficialmente reconhecido na Terra, e é realmente uma joia rara.

A empresa de mineração israelense Shefa Yamim desenterrou o novo material no vale de Zevulun, no norte de Israel. O mineral se assemelhava a safira ou rubi em sua composição.

Foto cedida por Shefa Gems ( Website | Instagram | Facebook | Twitter )

O CEO da empresa, Abraham Taub, chamou a nova pedra de «carmeltazita», em homenagem à montanha onde foi encontrada, o Monte Carmelo, e os três metais que ela contém: titânio, alumínio e zircônio.

Também se descobriu que a carmeltazita se assemelha a outro mineral mais raro de origem extraterrestre, allendeita, que só foi visto no meteorito Allende que atingiu a Terra em 8 de fevereiro de 1969. Isso fez da descoberta um evento geológico significativo.

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Existe uma lista oficial de novos minerais que são descobertos e documentados, com até 100 novas substâncias adicionadas a cada ano. Eles são reconhecidos e registrados pela Associação Mineralógica Internacional. A maioria dessas novas substâncias não é digna de nota em termos de apresentação, oferta e valor de mercado.

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Diz-se que o carmeltazita possui um potencial comercial espetacular, semelhante a outras pedras preciosas, como safiras usadas na indústria de joias. Diz-se também que o material tem uma densidade mais alta que o diamante e é muito mais raro que o diamante.

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Shefa Yamim já registrou a marca registrada do mineral para ser comercializado como “Carmel Sapphire” e é provável que ela seja uma das gemas mais caras do mundo em algum momento no futuro.

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Acredita-se que as pedras raras tenham começado sua formação cerca de 30 quilômetros abaixo da superfície da terra, informou a Forbes, perto de onde a crosta encontra o manto. Lá, altas pressões e alto calor criavam rochas parcialmente derretidas, que liberavam fluidos, que reagiam para formar novos minerais, como a carmeltazita.

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Tais materiais podem ser rapidamente expelidos para a superfície através de fontes vulcânicas, juntamente com outros minerais, para criar depósitos de pedras preciosas, como o que está sendo escavado por Shefa Yamim no vale de Zevulun.

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A nova e preciosa joia foi encontrada nas cores preto, verde-azulada ou marrom-alaranjada, com um brilho metálico dentro de rachaduras e fissuras de outro mineral chamado corindo – semelhante à safira. A maior pedra encontrada até agora foi de 33,3 quilates.

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