Morgan Freeman transforma seu rancho de 50 hectares em ‘santuário’ para salvar abelhas

O ator de Hollywood que é dono de uma voz que vale milhões também é um conhecido como o defensor do meio ambiente. Morgan Freeman empresta seus talentos de narrador para organizações ecologicamente corretas como a One Earth; ele até emprestou sua casa para ajudar outra causa incrivelmente importante: salvar abelhas.

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O «Transtorno do Colapso das Colônias» é um fenômeno recente dos últimos 50 anos. As abelhas estão desaparecendo do planeta a um ritmo alarmante. Somente entre os anos de 2015 e 2016, as populações de abelhas diminuíram catastróficaos 44%nos Estados Unidos, de acordo com a CEO da Livekindly, Jodi Monelle.

«As abelhas podem ser pequenas, mas são criaturas extremamente trabalhadoras e se esses 2% forem perdidos, 80% da nossa comida proveniente do cultivo também desaparecerá», diz Monelle.

É por isso que Freeman, 81 anos, converteu seu rancho de 50hectares em Charleston, Mississippi, em um santuário de abelhas gigante. Tendo atuado como ator e diretor de cinema, ele tem feito muito mais, Freeman pode acrescentar apicultura ao seu repertório. Com seus esforços, ele espera reviver e conservar populações de abelhas, enquanto tem se divertido com seu trabalho.

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Durante uma aparição no “The Tonight Show”, Freeman contou a Jimmy Fallon como ele havia assumido seu  hobby há apenas duas semanas – isso foi em 2014. Eu havia aprendido sobre o declínio em massa das abelhas e adotado 26 colmeias cheias de abelhas no Arkansas. Por estarem tão longe de casa, as abelhas não sabiam onde encontrar comida. Felizmente, ele conseguiu resolver esse problema.

Freeman explicou que às alimenta duas partes de açúcar com uma parte de água. Ele disse a Fallon que ele nunca usa chapéus de apicultura ou roupas de proteção. Ele nunca foi picado por elas enquanto fazia o trabalho, disse ele. O que levou a um diálogo hilário entre o ator famoso e o apresentador que definitivamente vale a pena assistir! Veja você mesmo:

«Eu nunca usei o chapéu de apicultura com minhas abelhas», diz Freeman. “Elas ainda não me picaram, já que eu não estou tentando colher mel nem nada, mas apenas às alimento. Também acho que elas entendem: ‘Ei, não incomode esse cara, ele tem água com açúcar aqui. ‘”

Freeman acrescenta: “Há um esforço conjunto para trazer as abelhas de volta ao planeta. Não percebemos que elas são a fundação, penso, do crescimento do planeta, da vegetação. Tenho muitas plantas floridas e tenho um jardineiro também».

“Como ela também cuida das abelhas, tudo o que ela faz é descobrir: ‘OK, o que elas gostariam de ter?’ Então, temos acres e acres de trevo e plantamos coisas como lavanda, tenho tipo, talvez 140 magnólias, flores grandes.”

Illustração (Shutterstock | Chris Moody)

Segundo Monelle, existem três principais contribuintes para o colapso das populações de abelhas. Ela compartilha através do site Livekindly:

Pesticidas

«Comumente usado no cultivo de culturas e em toda a indústria agrícola em geral, os sprays e pesticidas químicos são parcialmente responsáveis ​​pela morte e comprometimento das abelhas (e outros animais silvestres). Medir a correlação direta entre a saúde dos polinizadores e o uso de pesticidas é complexo, no entanto, existem evidências substanciais sobre a toxicidade em colônias de abelhas após exposição química.»

Illustração (Shutterstock | Fotokostic)

Práticas de cultivo intensivo

«Baseando-se fortemente em habitats perenes, como florestas, sebes, pradarias e campos verdejantes; parece que as abelhas estão lutando para encontrar espaços para chamar de lar. Devido à intensificação das práticas agrícolas dos dias de hoje, habitats valiosos de terras e vida selvagem estão se tornando cada vez menos disponíveis. Ao mesmo tempo, no entanto, de acordo com um relatório de 2013 do Greenpeace, “os sistemas agrícolas que trabalham com a biodiversidade e sem produtos químicos, como os sistemas ecológicos de agricultura, podem beneficiar as comunidades polinizadoras, manejadas e silvestres”.

©Wikimedia Commons

Parasitas, doenças e vírus

Verificou-se que a introdução de vírus e parasitas como Varroa destructor e Nosema ceranae são sérias ameaças às colônias de abelhas. As abelhas comerciais são frequentemente transportadas para locais não naturais, o que significa que correm o risco de exposição a novos vírus e patógenos, que causam doenças entre as abelhas e, eventualmente, colapso de colônias.

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