Los Angeles (EUA), 27 dez – A Nasa apresentou nesta sexta-feira o Mars 2020, o veículo explorador que partirá em julho do próximo ano para a próxima missão à Marte, e com o qual espera continuar avaliando se o planeta é habitável para a espécie humana.
De forma quadrangular, com 3 metros de comprimento e 2,7 metros de largura, o rover chegará ao solo marciano em fevereiro de 2021, especificamente na cratera Jezero, onde começará a coletar minerais e amostras de solo que fornecem respostas sobre as condições do planeta há milhões de anos.
Durante uma apresentação feita hoje à mídia no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, sigla em inglês), em Pasadena (Califórnia), onde o veículo está sendo construído, os técnicos da agência espacial americana revelaram que o rover passou por um test drive este mês.
«O teste provou sem dúvida que o Rover pode operar com seu próprio peso e demonstrou pela primeira vez muitas das funções de navegação autônoma», disse Rich Rieber, engenheiro responsável pelos sistemas de mobilidade de veículos.
O teste representou «um marco importante», pois o veículo autônomo foi projetado para «tomar mais decisões de direção por conta própria do que qualquer explorador anterior», acrescentou.
O Mars 2020, que será enviado no início do próximo ano para o Cabo Canaveral (Flórida) para seu lançamento programado para 17 de julho, pesa 1.050 kg, uma massa que não será tão grande, já que a gravidade em Marte é de 0,375 que a da Terra. Ou seja, uma pessoa pesando 45 kg na Terra pesaria apenas 17 kg no chamado «Planeta Vermelho».
Muito parecido com o Curiosity, o veículo que chegou a Marte em agosto de 2012, o Mars 2020 está equipado com câmeras de navegação de visão ampla, que podem capturar imagens a cores e de alta resolução, como disse Katie Stack Morgan, cientista do projeto.
Um computador adicional foi projetado para ser «o cérebro» que processa imagens, produz mapas e permite o uso de um sistema de navegação automática mais sofisticado do que qualquer outro veículo desse tipo.
O Rover pode percorrer uma média de 200 metros por dia marciano, o que é um pouco mais que a Terra (equivalente a 24 horas e 39 minutos).
Com essa capacidade, o veículo terá uma média diária de rota semelhante à de outro antecessor, o Opportunity, que atingiu no máximo 214 metros (702 pés) durante sua missão.
Com a chamada SuperCam, o rover pode obter não apenas imagens, mas análise da composição química e mineralogia do solo com observação remota. Além disso, também possui uma tecnologia que buscará produzir oxigênio usando o elemento principal da atmosfera marciana, o dióxido de carbono.
As amostras de rochas e solo coletadas pelo explorador serão armazenadas em tubos que serão depositados na superfície marciana para futuras missões a serem coletadas e trazidas para a Terra.
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