Um relatório emitido pela Petrobrás afirmou que as manchas encontradas em praias brasileiras são de origem venezuelana.
Ainda ontem, o ministro do Meio Ambiente já afirmava em entrevista ao Terça Livre que a substância oleosa não era proveniente do Brasil.
Salles chegou a citar a hipótese de que a Venezuela fosse a responsável, mas disse que o caso ainda precisava ser confirmado.
Mais tarde, na noite de ontem (8) a Petrobras concluiu que o óleo não é produzido, comercializado nem transportado pela estatal.
Um relatório da empresa, encaminhado aos investigadores, afirmou que os resíduos encontrados são uma mistura de óleos venezuelanos.
O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse em Brasília que ainda não é possível dizer como o óleo chegou às praias, mas citou três hipóteses: um navio afundado; acidente durante a passagem de óleo de um navio para outro e até mesmo despejo criminoso.
A estatal descartou que o óleo tenha brotado de uma fissura no fundo do mar ou que seja fruto da limpeza de um tanque de um navio.
“São aproximadamente mais de 500 barris de petróleo, o que indica que não é simplesmente a lavagem de um tanque de um navio. Alguma coisa extraordinária aconteceu”, afirmou o presidente da estatal. “Existe a possibilidade de esse material ser liberado gradualmente”, acrescentou.
Investigadores dizem que a hipótese mais provável é de um acidente na transferência de óleo de um navio para outro. O caso é considerado complexo e inédito pela extensão da área atingida e pela duração.
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