Edimburgo (Reino Unido), 5 set (EFE)- Um grupo de cientistas afirmou nesta quinta-feira que o famoso Monstro do Lago Ness, que há séculos alimenta a lenda na Escócia, poderia ser na realidade uma enguia gigante.
A pesquisa, dirigida pela Universidade de Otago (Nova Zelândia) e que durou cerca de um ano, buscou catalogar todos os possíveis sinais de vida no lago através da análise do DNA de várias amostras de água em diferentes profundidades, entre os quais foram encontradas provas da existência de enguias europeias.
Em entrevista coletiva realizada na cidade escocesa de Drumnadrochit, próxima ao lago, os cientistas afirmaram que descartam a presença de grandes animais.
Eles indicaram que não encontraram provas da existência de um réptil marinho pré-histórico chamado plesiossauro ou de um peixe grande como um esturjão, como sustentavam algumas teorias.
O professor Neil Gemmell, geneticista da Universidade de Otago, afirmou que existe «uma quantidade muito significativa de DNA de enguia», que, no entanto, não indica suas dimensões.
«Nossos dados não revelam seu tamanho, mas a grande quantidade de material diz que não podemos descartar a possibilidade de enguias gigantes no lago Ness. Portanto, não podemos descartar a possibilidade de que as pessoas acreditam ser o ‘Monstro do Lago Ness’ poderia ser uma enguia gigante», sustentou.
No ano passado, foram coletadas mais de 200 amostras de água de várias profundezas do lago, coletando assim todas as formas de DNA ambiental que foram extraídas e sequenciadas.
O resultado resultou em aproximadamente 500 milhões de sequências que foram verificadas em bancos de dados existentes, para que fosse possível registrar todos os seres vivos que habitam o lago mais famoso da Escócia, incluindo plantas, insetos, peixes e mamíferos.
Durante décadas, as histórias sobre Nessie, como é conhecido o monstro, encheram livros, programas de televisão e filmes, e geraram uma grande indústria turística, que todo ano atrai aproximadamente 400 mil visitantes.
A história do monstro remonta há 1,5 mil anos, quando se diz que um missionário irlandês avistou Nessie e, desde então, mais de mil pessoas afirmam ter visto um animal aquático de pescoço longo e protuberâncias saindo da água, uma enigma que desde hoje parece estar mais perto de ser decifrado.
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