Pompeo diz que membros do Departamento de Estado não falarão no Congresso

Por EFE
01 de octubre de 2019 5:47 PM Actualizado: 01 de octubre de 2019 5:47 PM

Washington, 1 out (EFE)- O secretário do Departamento de Estado dos EUA, Mike Pompeo, anunciou nesta terça-feira que os funcionários da pasta que foram convocados pelo Congresso para prestar depoimento sobre a relação do país com a Ucrânia – em meio à investigação para um possível impeachment do presidente Donald Trump – não o farão.

«Permitam-me ser claro: não tolerarei tais táticas e utilizarei todos os meios à minha disposição para prevenir e expor qualquer tentativa de intimidar os profissionais dedicados que me orgulham no Departamento de Estado», disse Pompeo em carta enviada ao Comitê das Relações Exteriores da Câmara dos Representantes.

Os congressistas desse comitê tinham previsto nesta semana os depoimentos de Marie Yovanovitch, que foi embaixadora dos EUA na Ucrânia, e Kurt Volker, que renunciou na sexta-feira passada como enviado especial do Departamento de Estado para esse país, entre outros funcionários.

No entanto, Pompeo declarou nesta terça-feira que esses pedidos do Congresso são «uma tentativa de intimidar e tentar de maneira inadequada os distintos profissionais do Departamento de Estado».

Na carta, o chefe da diplomacia americana criticou que os requerimentos do comitê incluem «uma vasta quantidade de documentos» e que tentam evitar que os funcionários recebam conselhos por parte da equipe jurídica do Departamento de Estado.

«Com base nas profundas deficiências processuais e legais assinaladas anteriormente, as datas solicitadas pelo Comitê para as deposições não são factíveis», argumentou Pompeo.

Na semana passada, a presidente da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, anunciou a abertura de um processo de impeachment contra Trump devido a uma conversa telefônica ocorrida no dia 25 de julho com o presidente ucraniano, Vladimir Zelenski.

Na ligação, o americano pediu ajuda para investigar o ex-vice-presidente Joe Biden – agora pré-candidato democrata – e seu filho por um suposto esquema corrupção na Ucrânia.

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