Regime cubano usa patrulhas de crianças para checar casas e relatar alto consumo de energia

Por JULIAN BERTONE
21 de septiembre de 2019 11:26 AM Actualizado: 21 de septiembre de 2019 11:26 AM

Em meio à crise energética que Cuba está passando, o regime comunista tem usado crianças do ensino fundamental para monitorar seus concidadãos e denunciar aqueles que não cumprem os padrões de consumo.

As chamadas «Patrulhas Click» começaram a ser implementadas a partir desta terça-feira «para contribuir para a economia de energia».

“No contexto atual que o país está enfrentando com a situação energética, a Organização Pioneira José Martí, na província de Sancti Spíritus, ativará a partir desta terça-feira as Patrulhas Click, compostas por estudantes da quarta à nona série”, afirmou a Rádio Sancti Spíritus em uma declaração.

Ele afirma que o líder da Organização de Jovens Pioneiros, Doany Hernández Pérez, instruirá e ativará cerca de 300 patrulhas juvenis, que terão “a tarefa de visitar casas e centros de trabalho com base no raio de ação das escolas” . O objetivo suposto, conforme especificado, é «promover uma cultura energética» e «otimização do uso de energia em cada residência».

Após os passeios, as patrulhas entregam peças às autoridades municipais e estas as elevam à província, a fim de «contribuir para a luta permanente contra as ilegalidades e altos consumidores do bairro».

As ações tomadas pelo regime também envolveram estudantes da Universidade Central de Las Villas, que foram convocados a «avançar» neste momento de «junção de energia» para inspecionar os centros de trabalho «como parte da batalha da poupança de energia».

A reitora da Universidade forneceu aos alunos a “cota de energia” de um formulário de controle e uma carta de apresentação para os gerentes de instituições e empresas onde ela os exorta a “pensar como um país” e “contribuir” com o fornecimento de “ informações e evidências necessárias ”.

Crise energética em Cuba

Atualmente, Cuba enfrenta a pior crise energética desde os anos 90,após a interrupção dos embarques de diesel da Venezuela, algo que os líderes cubanos atribuem ao ressurgimento do embargo norte-americano e às restrições do governo Donald Trump ao petróleo venezuelano.

O último navio com diesel chegou à ilha no sábado e não chegará até outubro, o que está causando limitações nas atividades de transporte e industriais do país, além de gerar temores de possíveis quedas de energia, embora o regime comunista garanta que É uma «situação» cuja solução virá no próximo mês.

O diesel é a principal fonte de produção de eletricidade na ilha, bem como o combustível que move máquinas agrícolas, veículos industriais, coletivos e de carga e a maioria dos carros particulares.

Com informações EFE

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