Por Voice of America
Dois senadores dos EUA apresentaram na quinta-feira (5) um projeto de lei que prorrogará até 2021 um estatuto que permite impor sanções a indivíduos responsáveis por violações de direitos humanos na Venezuela.
«Esta legislação é uma mensagem muito clara para [Nicolás] Maduro e sua ditadura criminosa de que eles serão responsabilizados por seus atos hediondos», disse o parlamentar democrata Bob Menéndez, que juntamente com o republicano Marco Rubio apresenta o projeto, em um comunicado.
A Lei para a Defesa dos Direitos Humanos e da Sociedade Civil da Venezuela expira em 31 de dezembro e os legisladores esperam aprovar a extensão do estatuto antes do final do ano.
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«Não há alternativa em que qualquer tipo de sanção contra esses indivíduos seja retirada enquanto uma máfia que não foi eleita democraticamente permanecer no poder», disse Rubio à Voz da América no Congresso.
??"Las sanciones seguirán (…) mientras en el poder esté un régimen criminal y no democrático", @marcorubio.
El senador presentó un proyecto de ley para extender hasta el 2021 un estatuto que permite sancionar a funcionarios venezolanos.
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— Voz de América (@VOANoticias) December 5, 2019
A lei foi aprovada pelo Congresso em 2014, sob a presidência de Barack Obama, dando início à forte política de sanções dos EUA contra o regime ilegítimo de Nicolás Maduro.
Em 2014, o país sofreu semanas de protestos em massa contra o líder chavista, que resultaram em 43 mortos e centenas de feridos como resultado da repressão das forças de segurança venezuelanas.
Após a aprovação desta peça legislativa, o Departamento do Tesouro sancionou os pesos pesados do braço militar do governo venezuelano: o diretor do Serviço de Inteligência Bolivariano (SEBIN) e o diretor da Polícia Nacional Bolivariana, entre outros.
O projeto deve ser aprovado pelo Senado e pela Câmara para que a extensão seja autorizada.
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