Tesouro dos EUA: precisamos que UE imponha mais sanções à Venezuela

O regime chavista rejeitou a imposição de sanções pelos EUA e Europa e as qualificou como medidas "coercitivas unilaterais, injustas e ilegais"

14 de noviembre de 2019 10:58 AM Actualizado: 14 de noviembre de 2019 10:58 AM

Por VOA

O vice-secretário do Departamento do Tesouro dos EUA, Marshall Billingslea, pediu à União Europeia ontem (14) que tome medidas de pressão econômica contra o regime de Nicolás Maduro semelhantes às impostas por seu país.

«Precisamos que a União Europeia faça um trabalho maior», disse o funcionário durante um evento em Washington DC. As declarações de Billingslea foram feitas dois dias depois que a UE prorrogou por um ano as medidas que tomou contra o regime chavista: um embargo de armas e sanções contra 25 funcionários públicos venezuelanos.

O governo americano tem liderado uma estratégia de forte punição econômica contra o que considera um «regime» na Venezuela. Juntamente com mais uma dúzia de países da região, membros do chamado Tratado do Rio (TIAR), o governo dos EUA está preparando uma «lista negra» de líderes chavistas para sancionar, segundo declarou o chanceler interino de Juan Guaidó no final de outubro.

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Billingslea confirmou que o Departamento do Tesouro está trabalhando com governos latino-americanos para criar um «marco legal» que oriente a imposição de sanções a funcionários do governo em disputa.

«Há muita coisa que precisa ser feita para estabelecer uma estrutura legal que permita a apreensão dos ativos (…) sem a necessidade de concluir um processo judicial», disse o alto funcionário.

O regime chavista rejeitou a imposição de sanções pelos EUA e Europa e as qualificou como medidas «coercitivas unilaterais, injustas e ilegais», disse o ministro das Relações Exteriores Jorge Arreaza perante as Nações Unidas.

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