O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, respondeu a repórteres na Casa Branca se ele estaria disposto a tomar outras ações voltadas para a Venezuela e se ele achava que o país não está indo bem.
“Bem, eu nunca pensei que tudo ficaria bem. A Venezuela não tem se saído bem desde que se tornou um país socialista ou pior do que isso”, disse Trump, de acordo com um relatório da Casa Branca em 9 de janeiro.
«Então, nunca esperei que tudo desse certo», acrescentou.
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Trump lembrou a situação econômica que a Venezuela tinha no passado, quando era considerada um país rico.
“Vamos observar o que acontece com a Venezuela. Eles estão indo mal. Quero dizer, há um ótimo caso – quando digo que este país nunca será uma nação socialista, existe um ótimo caso. Era um país rico há 15 anos, 20 anos atrás. Era como um país realmente rico e agora eles não têm água, não têm comida.
“Estamos fornecendo muita comida para eles. Estamos fornecendo muita água”, afirmou o presidente.
Trump enfatizou que resolver a situação “não leva um período de tempo (…) eu só estou aqui há um período relativamente curto. Veremos o que acontece».
Diante da insistente pergunta se ele está preparado para fazer qualquer outra coisa ou mudar a estratégia, ele respondeu «eu não diria isso» e insistiu na prioridade de ajudar as pessoas.
“Temos uma boa estratégia, que é cuidar das pessoas. Estamos ajudando as pessoas. A Colômbia está ajudando muitas pessoas. Alguns [países] da região estão ajudando as pessoas”, disse Trump.
“Nós… acho que estamos fazendo um bom trabalho. Eles têm um sistema que, neste momento, está muito destruído. Vamos ver o que acontece”, concluiu o presidente.
O regime chavista foi estabelecido na Venezuela em 1999 com eleições democráticas. Após a morte de Hugo Chávez, Nicolás Maduro assumiu o poder após controvertidas eleições em 2013.
Depois que o regime de Maduro perdeu as eleições parlamentares em 2015, ele criou em 2017 uma Assembleia Nacional Constituinte para tentar substituir a Assembleia Nacional (AN) com um Poder Executivo de oposição legalmente constituído em 5 de janeiro de 2016 e válido até 5 de janeiro de 2021.
Maduro proclamou-se presidente em um novo mandato em 10 de janeiro de 2019, após eleições não organizadas pela Assembleia Nacional (AN) de maneira democrática; portanto, em 23 de janeiro de 2019, o presidente da AN, Juan Guaidó, foi proclamado presidente interino da Venezuela.
Segundo Guaidó, sua missão é promover o «fim da usurpação», seguido de um governo de transição e novas eleições presidenciais democráticas para o país. Depois de um ano e de um êxodo de mais de 5 milhões de venezuelanos desde 2017, a ditadura de Maduro persiste.
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