O presidente Jair Bolsonaro, disse em um comunicado à imprensa enquanto visitava o Japão na quarta-feira, que não está disposto a «facilitar para a esquerda formar de uma grande pátria bolivariana».
O presidente brasileiro se referiu ao futuro do Mercosul antes de uma possível vitória de Alberto Fernández-Cristina Fernández nas próximas eleições presidenciais na Argentina.
«Sabemos que o retorno do grupo do Foro de São Paulo por Cristina Kirchner pode colocar todo o Mercosul em risco», disse Bolsonaro, e deixou claro que o objetivo do Brasil não é favorecer os planos da esquerda.
Sua preocupação com a possível vitória da oposição ao atual presidente argentino Mauricio Macri nas eleições que serão realizadas no domingo, 27 de outubro, reside na “continuidade da abertura comercial”, que poderia ser suspensa antes da vitória de Fernández para os outros acordos políticos e a imposição de restrições comerciais ao Brasil, assim como ocorreu com o Kirchnerismo no passado.
«É necessário estar preparado para possíveis mudanças no Mercosul», disse o presidente, e disse que, se necessário «ele proporá no Mercosul algum tipo de penalidade» para a Argentina, como foi feito anos atrás com o Paraguai quando o ex-presidente Fernando Lugo foi demitido. de seu cargo presidencial em 2012, por meio de um julgamento político qualificado pela maioria dos governos latino-americanos como «colapso da ordem democrática» e levou à suspensão do Paraguai como parceiro do Mercosul.
Leia também:
Bolsonaro também insistiu na necessidade de “relaxar” o bloco sul, para que cada país seja livre para fazer acordos comerciais com terceiros, individual e não coletivamente. «Nossa ideia é abrir o mercado e negociar com todos», explicou.
Conforme noticiado em vários meios de comunicação, o governo brasileiro, que está oferecendo uma maior abertura comercial do Mercosul por meio da redução de tarifas de importação, está no momento exercendo a presidência rotativa do bloco e marcou a próxima cúpula de presidentes para os dias 4 e 5 de dezembro, antecipando um possível novo governo na Argentina para garantir a presença de Macri nas negociações.
Por sua vez, Alberto Fernández anteriormente se referiu a Bolsonaro como «racista, misógino, violento», depois que o presidente brasileiro declarou em agosto que devolver a esquerda (kirchnerismo) à Argentina poderia criar um “novo estado de Roraima” no Brasil (estado fronteiriço com a Venezuela) com milhões de argentinos migrando para seu país.
«Não queremos isso, não queremos que os irmãos argentinos fujam para cá», disse Bolsonaro, referindo-se a um possível cenário, caso Alberto Fernández seja eleito no próximo domingo na Argentina.
O presidente Bolsonaro também comentou sobre os protestos no Chile nos últimos dias e disse que estes são «partidos de esquerda que tentam desestabilizar os governos de direita para voltar ao poder», como citado em numerosos meios de comunicação.
O mesmo foi dito pelo general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência do Brasil.
“Neste momento na América do Sul, estamos vivendo um período difícil, no qual a esquerda radical, desesperada com a perda de poder, jogará todas as suas fichas na mesa para gerar revolta na vida dos países sul-americanos e tentar retornar ao poder de qualquer maneira”, disse Heleno, conforme O Globo.
A esse respeito, Bolsonaro disse que já tem o exército pronto caso ocorram manifestações ou incidentes semelhantes em seu país.
O presidente Jair Bolsonaro (à esquerda) fala com um soldado durante a cerimônia do dia do soldado no quartel do Exército Brasileiro em Brasília, Brasil, em 23 de agosto de 2019 (SERGIO LIMA / AFP / Getty Images)
«Embora as Forças Armadas estejam sempre preparadas para suas atividades constitucionais … elas logicamente precisam ser fortalecidas no momento em que a América do Sul se encontra», afirmou o presidente brasileiro.
Leia também:
«Não podemos nos surpreender, temos que ter a capacidade de antecipar os problemas», alertou o chefe de Estado, de acordo com O Globo, acrescentando: «A intenção deles é atacar os Estados Unidos e ajudar-se mutuamente, para que seus partidos na esquerda subam».
No entanto, ele considera que o Brasil «está longe de viver uma situação como a do Chile», segundo o portal de notícias 24 Horas da Televisão Nacional do Chile.
*****
Assista também:
Movimento Comunismo Mata – 100 Anos, 100 Milhões Mortos
Movimento Comunismo Mata – 100 Anos, 100 Milhões Mortos �
Movimento Comunismo Mata – 100 Anos, 100 Milhões Mortos �#Comunismo #Socialismo #Facismo #NazismoTradução: ILCO – Instituto Liberal do Centro-Oeste
اس پر Epoch Times Português نے شائع کیا بدھ، 28 جون، 2017
Cómo puede usted ayudarnos a seguir informando
¿Por qué necesitamos su ayuda para financiar nuestra cobertura informativa en Estados Unidos y en todo el mundo? Porque somos una organización de noticias independiente, libre de la influencia de cualquier gobierno, corporación o partido político. Desde el día que empezamos, hemos enfrentado presiones para silenciarnos, sobre todo del Partido Comunista Chino. Pero no nos doblegaremos. Dependemos de su generosa contribución para seguir ejerciendo un periodismo tradicional. Juntos, podemos seguir difundiendo la verdad.