Mulher apresenta ação contra patrimônio de Epstein por abuso sexual e estupro

Por Noticia de agencia
14 de Agosto de 2019 3:36 PM Actualizado: 14 de Agosto de 2019 3:36 PM

Uma mulher de Nova York que acusou o milionário Jeffrey Epstein de estupro quando era menor de idade apresentou nesta quarta-feira uma ação contra o patrimônio do empresário, que morreu recentemente, uma de suas sócias e três funcionários em virtude da nova lei estatal de vítimas infantis.

Jennifer Araoz, de 32 anos, interpôs hoje uma denúncia na Suprema Corte de Nova York na qual alega que Epstein cometeu abusos sexuais repetidos contra ela, incluindo um “estupro à força”, e que a agrediu quando tinha entre 14 e 15 anos, quando ainda era uma estudante.

Em uma coluna de opinião no jornal “The New York Times”, a mulher relatou sua experiência, que expôs há um mês na imprensa local, e afirmou que processou “o patrimônio de Jeffrey Epstein e seus cúmplices” graças à nova Lei de Vítimas Infantis aprovada no estado de Nova York.

“Uma medida fundamental da lei entra em vigor hoje e permite que sobreviventes revivam alegações se o estatuto de limitações tiver expirado”, disse Jennifer ele, referindo-se à “janela” de um ano aberta pela norma para as vítimas de abuso sexual. As crianças podem processar seus agressores, mesmo que os fatos tenham sido prescritos.

“Durante anos, me senti quebrada pelo desequilíbrio de poder entre Epstein, seus facilitadores e eu. A Lei de Vítimas Infantis finalmente oferece um contrapeso. Em relação ao futuro, as vítimas têm até 55 anos (de idade) para interpor uma ação civil”, acrescenta.

Epstein foi encontrado morto por aparente suicídio no sábado na prisão de Manhattan, onde aguardava um julgamento por tráfico sexual de menores. As autoridades estão investigando o fato, mas anteciparam que houve “irregularidades” na prisão.

“Estou zangada porque ele não terá que me responder pessoalmente no tribunal. Mas minha busca por justiça só está começando”, explica a mulher ao jornal.

De acordo com a ação, Jennifer alega que a sócia de Epstein, uma mulher da alta sociedade britânica chamada Ghislaine Maxwell, “participou e assistiu” o magnata “mantendo e protegendo sua rede de tráfico sexual e assegurando que cerca de três meninas por dia estivessem disponíveis para seu prazer sexual”.

Além disso, Jennifer acusa outras três pessoas não identificadas: uma recrutadora, responsável por captá-la fora de sua escola e descrita como uma “mulher morena que parecia ter cerca 20 anos”, assim como uma secretária e outra funcionária.

Jennifer relatou que aos 14 anos, tendo ficado órfã de pai, uma mulher se aproximou quando saía da escola e após criar uma relação ao longo de dias, a pôs em contato com Epstein, que supostamente poderia ajudá-la economicamente.

A mulher a acompanhou à mansão de Epstein, perto da escola, e depois Jennifer passou a frenquentar sozinha o local ao longo de um ano, onde o magnata a manipulava para que ficasse de roupa íntima e fizesse massagens. Depois, se masturbava e pagava US$ 300, até que um dia a estuprou, segundo seu relato.

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