Moscou, 29 out – O presidente da Rússia, Vladimir Putin, aceitou nesta terça-feira o convite de Miguel Díaz-Canel para visitar Cuba, enquanto o governante cubano confirmou presença nas comemorações que ocorrerão em 2020 pelo 75º aniversário da vitória russa sobre a Alemanha na Segunda Guerra Mundial.
«Aproveito esta oportunidade para ratificar mais uma vez seu convite para visitar Cuba a qualquer momento», disse Díaz-Canel ao se encontrar com Putin em Novo-Ogaryovo, residência do presidente russo nos arredores de Moscou.
«Certamente aproveitarei o convite», respondeu Putin.
Díaz-Canel disse que «esta visita tem muito significado por ser uma visita de trabalho», ressaltando que será a primeira vez que irá à Rússia como presidente de Cuba.
«E penso que é muito significativo que estejamos aqui, porque é um sinal para o mundo de todo o interesse, de toda a importância e de toda a prioridade que atribuímos às relações com a Rússia», afirmou.
O presidente cubano também agradeceu a Putin pelo convite para o 75º aniversário da Grande Guerra Patriótica e da libertação contra o fascismo, em referência às celebrações de 9 de maio na Praça Vermelha pela vitória russa sobre a Alemanha.
«Garanto que estaremos presentes nesta celebração. É da Rússia, mas é uma celebração do mundo. E o mundo deve muito à Rússia pelo que conquistou na Grande Guerra Patriótica», enalteceu o cubano.
Díaz-Canel também transmitiu a Putin uma «calorosa saudação do ex-presidente e líder do Partido Comunista de Cuba no poder, Raúl Castro». O presidente russo respondeu enviando as «mais calorosas» saudações.
«Estou feliz por vê-lo novamente em Moscou. No ano passado, esteve em visita oficial, mas nesta qualidade (como presidente) é a primeira vez. Gostaria de parabenizá-lo pela sua eleição», declarou Putin.
«Continuamos os nossos contatos no mais alto nível numa base permanente. Cooperamos ativamente e nos apoiamos uns aos outros no âmbito internacional. A Rússia sempre apoiou uma posição independente e soberana de Cuba», disse o presidente russo, que expressou solidariedade diante das «condições bastante difíceis» de Cuba.
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