Caracas, 29 dez – Três militares reivindicaram neste domingo o ataque realizado no último dia 22 contra um quartel no sul da Venezuela, que resultou na morte de um oficial e no roubo de 120 fuzis de assalto e nove lança granadas, de acordo com informações oficiais.
Através de um vídeo que foi difundido hoje, mas gravado ontem, José Hidalgo, Franklin Caldera e Russo Cárdenas garantiram terem sido os líderes do grupo rebelde que levou as armas, que asseguraram terem sido utilizadas para proteger a população venezuelana.
«Nos vimos obrigados a fazer uso da força em terra para defender e fazer respeitar nossa Carta Magna, de quem tem sequestrado os poderes públicos da nação, por meio da fraude e da manipulação das leis», afirmou Hidalgo, lendo um texto diante da câmera.
«Forças Armadas, chegou a hora de deixar o medo de lado e não seguir como serviço pessoal do regime», completou o militar.
Pelo ataque, 12 pessoas foram detidas, incluindo o parlamentar de oposição Gilber Caro. O regime liderado por Nicolás Maduro aponta que Brasil, Colômbia, Equador e Peru foram cúmplices dos rebeldes. Todas as nações acusadas negaram envolvimento com a ação.
Neste domingo, Hidalgo negou em mensagem que houve apoio internacional ou civil. Além disso, o militar rechaçou a informação divulgada pelas autoridades da Venezuela, que o grupo foi desmantelado após a ação do dia 22.
Não está claro que o vídeo foi gravado em território venezuelano e se os três homens que aparecem no vídeo fazem parte do grupo de cinco desertores que iniciaram um processo de refúgio diplomático no Brasil, depois de terem sido detidos em Roraima, na última quinta-feira.
O regime da Venezuela já cobrou que todos recebam o status de refugiados e os classificou como terroristas.
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